As empresárias Graziella e Germana de Moura convivem com xampus, esmaltes e cremes desde a infância

Familiaridade com o mercado de beleza foi fundamental para que as empresárias Graziella de Moura, 35, e Germana de Moura, 33, abrissem a primeira filial do Lojão do Cabeleireiro, em 2001, no Shopping Center Recife. Durante a infância, as irmãs conviveram com parentes que tinham lojas no setor e aprenderam que não há público consumidor que resista às inovações desse nicho de consumo. Hoje, o Lojão tem cinco unidades em Pernambuco – três delas em grandes shoppings, uma no bairro de Casa Amarela e outra em Abreu e Lima – e é capaz de atender as demandas de compradores de classes sociais e gostos variados.

Nem mesmo a retração sofrida pela economia foi capaz de barrar o crescimento das lojas, que no ano passado experimentou 20% de elevação em seu faturamento se comparado ao ano anterior. Para este ano, espera crescer mais 5% em vendas. O potencial se deve à concentração dos lojões nos shoppings da cidade. “Mesmo com um ano fraco para o comércio em geral, não sentimos tanto impacto. As estratégias de vendas de grandes centros de compras e também o final do ano, ajudam a fortalecer o faturamento”, conta Graziella.

A recém-inaugurada loja de Casa Amarela também promete fazer os números da empresa crescerem em 2015. Marcados para começar no mês de março, os workshops profissionalizantes voltados para cabeleireiros devem acontecer toda segunda-feira. “Nosso objetivo é capacitar profissionais da área e pessoas interessadas em melhorar suas habilidades no mercado da beleza”, explica Graziella. Nas outras unidades da loja já há opções de cursos de automaquiagem e lançamentos de produtos.

Entre opções nacionais e estrangeiras, o Lojão do Cabeleireiro oferece mais de trinta marcas e um volume superior a 20 mil artigos de beleza. São esmaltes, maquiagem, produtos de coloração capilar, xampus, condicionadores e cremes de tratamento para os cabelos.

 Segundo Graziella, o segredo para atender bem a faixa de 42 mil clientes que circulam pelas lojas mensalmente é saber distribuir estrategicamente os produtos. “Eu sei o que interessa ao cliente de cada uma das lojas.  Nos shoppings vendemos marcas estrangeiras”, conta. “Já em Abreu e Lima apostamos em produtos mais populares e não comercializamos os importados.” No futuro, os planos das empresárias são de fidelizar ainda mais a clientela pernambucana e abrir mais lojas.