Vidro com mais qualidade
Nos próximos meses,
vidraçarias de todo
o estado vão começar
a receber treinamento
técnico e capacitação
gerencial. Um dos
objetivos é melhorar
o serviço prestado
ANDRÉ CLEMENTE
andreclemente.pe@dabr.com.br
Publicação: 12/04/2015 03:00
Osegmento de vidros, que já opera um polo industrial puxado pela bilionária Vivix – Vidros Planos, na Mata Norte, vai receber atenção especial na outra ponta da cadeia, onde estão os vidraceiros e as vidraçarias. Uma comitiva de agentes vai promover uma capacitação para esses negócios evoluírem como empresas e, principalmente, na qualidade do serviço prestado. O treinamento técnico será intermediado pela Vivix e a capacitação gerencial será de responsabilidade do Sebrae Pernambuco. Cerca de 50 empresas da Região Metropolitana do Recife participarão da primeira turma, que começa em maio. Mas a ideia é treinar cerca de 800 vidraçarias em todo o estado em 12 meses. A ação integra também a Associação de empresas de Goiana (AEG) e a Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação.
“Fomos procurados pela AEG para que um diagnóstico do setor fosse realizado e, com ele, avaliar a melhor forma de fortalecer a ponta da cadeia de forma eficaz. Percebemos que algumas empresas precisavam de ajustes técnicos, além de uma consultoria de negócio”, destaca a analista do Sebrae Pernambuco, Maria Clara Brainer.
O proprietário da Vidro & Cia, Fábio Autram, terá sua empresa contemplada para participar do treinamento e acha que o momento é excelente. “Temos muito o que amadurecer. Qualquer curso é muito bem-vindo para a cadeia, principalmente para a mão de obra, que precisa urgentemente melhorar o serviço que presta”, acredita. “Muita gente não sabe como é processado o vidro ou as formas mais eficazes de uso”, complementa.
Quem compartilha do mesmo pensamento é o diretor da Intervidro, Bruno Maçães, que tem uma planta industrial em implantação no polo vidreiro, que vai fazer a ponte entre a Vivix e as vidraçarias. Para ele, melhorar o atendimento é melhorar o nível da prestação de serviço. Segundo ele, a região tem margem para crescer o consumo e deve se capacitar para atender bem essa nova demanda. “Para se ter ideia, o Nordeste utiliza cerca de sete quilos de vidro por habitante, metade do que a construção civil utiliza em São Paulo (14 quilos/habitante)”, destaca.
Margarete Bezerra, diretora da Associação de Empresas de Goiana, reforça a necessidade de movimentar um setor de economia promissora. “O vidro é um produto que emprega bastante, é elegante, tem possibilidade de uso variada, permite a entrada de luz, o que reduz o uso de energia e é 100% reciclável.”
“Fomos procurados pela AEG para que um diagnóstico do setor fosse realizado e, com ele, avaliar a melhor forma de fortalecer a ponta da cadeia de forma eficaz. Percebemos que algumas empresas precisavam de ajustes técnicos, além de uma consultoria de negócio”, destaca a analista do Sebrae Pernambuco, Maria Clara Brainer.
O proprietário da Vidro & Cia, Fábio Autram, terá sua empresa contemplada para participar do treinamento e acha que o momento é excelente. “Temos muito o que amadurecer. Qualquer curso é muito bem-vindo para a cadeia, principalmente para a mão de obra, que precisa urgentemente melhorar o serviço que presta”, acredita. “Muita gente não sabe como é processado o vidro ou as formas mais eficazes de uso”, complementa.
Quem compartilha do mesmo pensamento é o diretor da Intervidro, Bruno Maçães, que tem uma planta industrial em implantação no polo vidreiro, que vai fazer a ponte entre a Vivix e as vidraçarias. Para ele, melhorar o atendimento é melhorar o nível da prestação de serviço. Segundo ele, a região tem margem para crescer o consumo e deve se capacitar para atender bem essa nova demanda. “Para se ter ideia, o Nordeste utiliza cerca de sete quilos de vidro por habitante, metade do que a construção civil utiliza em São Paulo (14 quilos/habitante)”, destaca.
Margarete Bezerra, diretora da Associação de Empresas de Goiana, reforça a necessidade de movimentar um setor de economia promissora. “O vidro é um produto que emprega bastante, é elegante, tem possibilidade de uso variada, permite a entrada de luz, o que reduz o uso de energia e é 100% reciclável.”