Polo Têxtil prepara o caminho a Cabo Verde
Importadores do país
africano consideram
que estado ganha em
qualidade e preço e
pode substituir os
atuais fornecedores
do Ceará e São Paulo
ANDRÉ CLEMENTE
andreclemente.pe@dabr.com.br
Publicação: 20/06/2015 03:00
Ocomércio atacadista e varejista de Santa Cruz de Capibaribe conquistou a “clientela” de empresários de Cabo Verde, na África, o que tende a ser o principal mercado de compras para revenda do país. No Brasil, os cabo-verdianos importam de Fortaleza e pontualmente de São Paulo. Pelo resultado da primeira visita da comitiva de empresários do país ao Polo Têxtil, no Agreste pernambucano, a combinação essencial para ganhar o mercado externo foi aprovada, que é unir qualidade e preço. De acordo com o africanos, o mercado pernambucano pode mesmo substituir o de Fortaleza, que não ganha em qualidade, e de São Paulo, que perde a disputa com Pernambuco no quesito preço. No meio dos elogios, a queixa fica em relação à compra com cartão de crédito, ainda indisponível em alguns estabelecimentos do polo.
A visita chegou a terras pernambucanas na semana passada, a partir do primeiro voo que fez a rota Praia (Cabo Verde) - Recife e é o início do plano de ampliação das exportações do estado para o país africano. No ano passado, quando iniciaram-se as negociações entre as partes, US$ 22 mil foram comercializados. Durante a semana que ficaram aqui, os empresários tiveram agenda extensa. Além de dois dias visitando as fábricas, lojas e o Moda Center em Santa Cruz, conheceram pontos turísticos do estado.
Antonio Cardoso, proprietário da Boutique Brasil, em Cabo Verde, destacou que estava desistindo de importar do Brasil, apesar de ser apaixonado pelo país (batizou o nome da loja em homenagem). “Tudo maravilhoso. Quando decidi vir, confesso que achei que seria semelhante ao mercado de Fortaleza, mas me surpreendi com as marcas. Produzem com qualidade excelente, um acabamento com nível de shopping. Muito superior ao mercado do Ceará e com preço semelhante. Alguns locais estavam com preço salgado, mas se mostraram bastante dispostos a negociar. Facilmente muita gente de Cabo Verde vai deixar de comprar em Fortaleza para comprar aqui quando eu mostrar o que estou levando”, garante. Cardoso comercializa roupas em geral e moda praia e importa também de países como França, Estados Unidos, Espanha e Portugal.
Isilda de Pina, empresária da ilha de São Vicente, em Cabo Verde, reforçou a provável dinâmica que o mercado adotará. “Fortaleza não atende a qualidade equivalente a São Paulo e Pernambuco. E tendo uma rota direto, São Paulo vai ficar mais caro. Já era, porque precisávamos vir para o Ceará e seguir para o Sudeste”, explicou. A empresária faz elogios à matéria-prima usada nas produções, à receptividade dos comerciantes e garante que as compras poderão ser feitas de olhos fechados, mas fez ponderações. “É muito inseguro andar com dinheiro para grandes compras. É importante comercializar via cartões de crédito. É mais confiável inclusive para as lojas daqui de Pernambuco. Com exceção disso e alguns preços salgados, a aquisição está garantida e a adesão de outros empresários da África é certa. Vou realizar um desfile com o que estou levando para apresentar”, antecipou, listando a aquisição de calçados e toda a linha de moda praia adulta.
A visita chegou a terras pernambucanas na semana passada, a partir do primeiro voo que fez a rota Praia (Cabo Verde) - Recife e é o início do plano de ampliação das exportações do estado para o país africano. No ano passado, quando iniciaram-se as negociações entre as partes, US$ 22 mil foram comercializados. Durante a semana que ficaram aqui, os empresários tiveram agenda extensa. Além de dois dias visitando as fábricas, lojas e o Moda Center em Santa Cruz, conheceram pontos turísticos do estado.
Antonio Cardoso, proprietário da Boutique Brasil, em Cabo Verde, destacou que estava desistindo de importar do Brasil, apesar de ser apaixonado pelo país (batizou o nome da loja em homenagem). “Tudo maravilhoso. Quando decidi vir, confesso que achei que seria semelhante ao mercado de Fortaleza, mas me surpreendi com as marcas. Produzem com qualidade excelente, um acabamento com nível de shopping. Muito superior ao mercado do Ceará e com preço semelhante. Alguns locais estavam com preço salgado, mas se mostraram bastante dispostos a negociar. Facilmente muita gente de Cabo Verde vai deixar de comprar em Fortaleza para comprar aqui quando eu mostrar o que estou levando”, garante. Cardoso comercializa roupas em geral e moda praia e importa também de países como França, Estados Unidos, Espanha e Portugal.
Isilda de Pina, empresária da ilha de São Vicente, em Cabo Verde, reforçou a provável dinâmica que o mercado adotará. “Fortaleza não atende a qualidade equivalente a São Paulo e Pernambuco. E tendo uma rota direto, São Paulo vai ficar mais caro. Já era, porque precisávamos vir para o Ceará e seguir para o Sudeste”, explicou. A empresária faz elogios à matéria-prima usada nas produções, à receptividade dos comerciantes e garante que as compras poderão ser feitas de olhos fechados, mas fez ponderações. “É muito inseguro andar com dinheiro para grandes compras. É importante comercializar via cartões de crédito. É mais confiável inclusive para as lojas daqui de Pernambuco. Com exceção disso e alguns preços salgados, a aquisição está garantida e a adesão de outros empresários da África é certa. Vou realizar um desfile com o que estou levando para apresentar”, antecipou, listando a aquisição de calçados e toda a linha de moda praia adulta.