Racionamento é descartado

Publicação: 14/01/2016 03:00

Mesmo com a situação hídrica crítica da bacia do Rio São Francisco e a baixa vazão do reservatório de Sobradinho, o presidente da Chesf, José Carlos de Miranda Farias, descarta a possibilidade de racionamento de energia neste ano e em 2017 na Região. Segundo ele, a companhia conta com a produção de energia de 7 mil MW dos parques eólicos, 3 mil MW das usinas térmicas, além da interligação do Nordeste com os sistemas do Sudeste para suprir a demanda de consumo da Região.

De acordo com o último boletim de produção da Chesf do dia 12 deste mês, a companhia gerou 2.650 MW médios/dia de hidráulica, 3.680 MW médios/dia de térmica, 1.570 MW médios/dia de éolica e 2.230 MW médios/dia foram complementados de interligação com os sistemas do Sudeste. As usinas térmicas da Chesf estão operando plenamente com preço de geração abaixo de R$ 700 por MW. A carga total do Nordeste é de 10.120 MW médios/dia.

Para tocar o plano de negócios dos próximos dois anos, a Chesf contará neste ano com o reforço de caixa de R$ 477 milhões da primeira parcela do empréstimo liberada pelo BNDES no total de R$ 1,2 bilhão. Os recursos serão destinados à instalação de novas linhas de transmissão que a companhia ganhou nos leilões e para a ampliação de subestações de energia.

Em Pernambuco, serão investidos R$ 70,59 milhões para adicionar uma potência de 440 MVA. Os recursos serão aplicados na construção de uma nova subestação na área metropolitana do Recife (SE Mirueira II) com a capacidade de 300 MVA, além da instalação de um terceiro transformador de 40 MVA na subestação do Bongi e de um quarto transformador de 100 MVA, na subestação no município de Ribeirão, na Mata Sul.