Bruna Siqueira Campos
brunasiqueira.pe@dabr.com.br
diariodepernambuco.com.br
Publicação: 01/03/2016 03:00
Mudança em curso
A Petrobras tem um plano de desinvestimentos de US$ 57,7 bilhões para executar até o final de 2018, quando o PIB do Brasil, de fato, deve voltar a avançar. Há uma série de desafios pela frente e diminuir parte de sua robusta dívida em dólar – que chegava a US$ 127,5 bilhões no 3º trimestre de 2015 – é o primeiro deles. Com o preço do petróleo em queda e a economia brasileira em retração, era de se esperar que a empresa fosse perder o direito à exclusividade na exploração do pré-sal e vender parte dos seus ativos para ganhar liquidez.
Este é o resumo da “ópera” orquestrada pelo governo para recuperar o caixa da estatal nos próximos três, quatro anos. Uma mudança de protagonismo que já está em curso e, na opinião do presidente da Copergás, Décio Padilha, engordará a lista dos ativos à venda numa questão de tempo. Gasodutos e terminais de regaisificação, por exemplo, só devem demorar mais alguns meses nas mãos da Petrobras. Para o executivo, a chegada de grandes multinacionais é interessante para distribuidoras como a companhia pernambucana porque traria competitividade e barateamento de preços do gás natural, favorecendo diretamente as indústrias. Hoje, o mercado consumidor brasileiro movimenta 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia, sendo 52% deste volume importado da Bolívia (30 milhões de m3/dia) e de países da África e do Oriente Médio, na forma de gás natural liquefeito (GNL). Mas apenas a Petrobras tem o poder de articular com os fornecedores, operar os terminais de regaisificação, colocar na rede e distribuir às empresas. “É um ator único, que detém o monopólio natural e absoluto”, comenta. Segundo o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, o setor de gás e energia só terá 5% dos investimentos programados pela Petrobras para o período: US$ 6,3 bilhões.
Sobe uma posição
A Copergás quer se tornar a terceira concessionária do país em cinco anos, diz Décio Padilha. Em 2016, a meta é aumentar o faturamento em 19%, para R$ 1,2 bilhão.
Está complicado
O setor de metalmecânica padece com a crise. Alexandre Valença, presidente do Simmepe, calcula que o estado perdeu pelo menos 12 empresas: Impsa, Codistil, Norship e MKS estão entre as “vítimas”.
Agreste lidera
Estudo do Ceape, entidade vinculada à Fecomércio, mostra que os empreendedores do polo têxtil do Agreste são maioria entre os clientes que recorrem ao microcrédito.
Mulheres à frente
O tíquete médio dos empréstimos foi de R$ 3.006,87 em 2015, pagos em quatro vezes. As mulheres lideram os pedidos (55%), principalmente na faixa dos 25 aos 49 anos.
Semana Imobiliária
A Moura Dubeux lança campanha para reduzir o estoque: vai ofertar descontos de até 30% em cerca de 80 empreendimentos. Espera comercializar R$ 100 milhões.
Os dois lados da história
Leite em pó…
A Secretaria Estadual de Saúde confirma a falta do leite em pó doado às mães soropositivas no Imip, Cisam e Barão de Lucena, como denunciou a coluna no domingo.
…Ainda em falta
Explica que já estão sendo tomadas as providências para regularizar a situação “no menor tempo possível” e que um novo processo licitatório está a caminho. Não traçou prazos.
Em Petrolina
Cerca de 150 empresas do Vale do São Francisco serão capacitadas, nos próximos meses, para exportar. O ministro Armando Monteiro faz o anúncio na quinta-feira.
Amway investirá US$ 150 milhões. Para ampliar as vendas no país. A loja do Recife foi reinaugurada ontem
Estratégias…
Os novos voos da Azul no Nordeste vão entrar no plano estratégico de turismo de eventos do estado. Hoje, o conselho do Recife Convention & Visitors Bureau se reúne às 11h.
… para o trade
Bruno Herbert, presidente da entidade, diz que 29 hotéis deram suas sugestões desde o início de janeiro. Uma consultoria será contratada para traçar as ações de 2016.
A Petrobras tem um plano de desinvestimentos de US$ 57,7 bilhões para executar até o final de 2018, quando o PIB do Brasil, de fato, deve voltar a avançar. Há uma série de desafios pela frente e diminuir parte de sua robusta dívida em dólar – que chegava a US$ 127,5 bilhões no 3º trimestre de 2015 – é o primeiro deles. Com o preço do petróleo em queda e a economia brasileira em retração, era de se esperar que a empresa fosse perder o direito à exclusividade na exploração do pré-sal e vender parte dos seus ativos para ganhar liquidez.
Este é o resumo da “ópera” orquestrada pelo governo para recuperar o caixa da estatal nos próximos três, quatro anos. Uma mudança de protagonismo que já está em curso e, na opinião do presidente da Copergás, Décio Padilha, engordará a lista dos ativos à venda numa questão de tempo. Gasodutos e terminais de regaisificação, por exemplo, só devem demorar mais alguns meses nas mãos da Petrobras. Para o executivo, a chegada de grandes multinacionais é interessante para distribuidoras como a companhia pernambucana porque traria competitividade e barateamento de preços do gás natural, favorecendo diretamente as indústrias. Hoje, o mercado consumidor brasileiro movimenta 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia, sendo 52% deste volume importado da Bolívia (30 milhões de m3/dia) e de países da África e do Oriente Médio, na forma de gás natural liquefeito (GNL). Mas apenas a Petrobras tem o poder de articular com os fornecedores, operar os terminais de regaisificação, colocar na rede e distribuir às empresas. “É um ator único, que detém o monopólio natural e absoluto”, comenta. Segundo o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, o setor de gás e energia só terá 5% dos investimentos programados pela Petrobras para o período: US$ 6,3 bilhões.
Sobe uma posição
A Copergás quer se tornar a terceira concessionária do país em cinco anos, diz Décio Padilha. Em 2016, a meta é aumentar o faturamento em 19%, para R$ 1,2 bilhão.
Está complicado
O setor de metalmecânica padece com a crise. Alexandre Valença, presidente do Simmepe, calcula que o estado perdeu pelo menos 12 empresas: Impsa, Codistil, Norship e MKS estão entre as “vítimas”.
Agreste lidera
Estudo do Ceape, entidade vinculada à Fecomércio, mostra que os empreendedores do polo têxtil do Agreste são maioria entre os clientes que recorrem ao microcrédito.
Mulheres à frente
O tíquete médio dos empréstimos foi de R$ 3.006,87 em 2015, pagos em quatro vezes. As mulheres lideram os pedidos (55%), principalmente na faixa dos 25 aos 49 anos.
Semana Imobiliária
A Moura Dubeux lança campanha para reduzir o estoque: vai ofertar descontos de até 30% em cerca de 80 empreendimentos. Espera comercializar R$ 100 milhões.
Os dois lados da história
Leite em pó…
A Secretaria Estadual de Saúde confirma a falta do leite em pó doado às mães soropositivas no Imip, Cisam e Barão de Lucena, como denunciou a coluna no domingo.
…Ainda em falta
Explica que já estão sendo tomadas as providências para regularizar a situação “no menor tempo possível” e que um novo processo licitatório está a caminho. Não traçou prazos.
Em Petrolina
Cerca de 150 empresas do Vale do São Francisco serão capacitadas, nos próximos meses, para exportar. O ministro Armando Monteiro faz o anúncio na quinta-feira.
Amway investirá US$ 150 milhões. Para ampliar as vendas no país. A loja do Recife foi reinaugurada ontem
Estratégias…
Os novos voos da Azul no Nordeste vão entrar no plano estratégico de turismo de eventos do estado. Hoje, o conselho do Recife Convention & Visitors Bureau se reúne às 11h.
… para o trade
Bruno Herbert, presidente da entidade, diz que 29 hotéis deram suas sugestões desde o início de janeiro. Uma consultoria será contratada para traçar as ações de 2016.