Rochelli Dantas - interina
rochelli.dantas@diariodepernambuco.com.br
diariodepernambuco.com.br
Publicação: 01/10/2016 03:00
Sinais da crise
R$ 1,4 bilhão. É este o valor referente a 28 projetos de Pernambuco, anunciados entre 2010 e 2015, mas que foram cancelados. Pior. Outros 32 projetos, orçados em R$ 3 bilhões, estão paralisados sem previsão de retomada. É um sinal claro do efeito da crise econômica. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Ceplan Consultoria a pedido do conselho de gestão do LIDE Pernambuco. O compilado foi apresentado sexta-feira durante o evento Advocacy LIDE. Pelo estudo, Pernambuco conta com 66 empreendimentos em andamento orçados em R$ 9,2 bilhões. Além desses, 65 no valor de R$ 57,3 bilhões foram concluídos. Sim, tivemos muitos avanços, principalmente em grandes projetos como a Refinaria Abreu e Lima e a PetroquimicaSuape, que estão contabilizadas neste último bloco. A prova de que, mesmo em tempos de recessão econômica, a maior já enfrentada no país, tivemos ganhos. O desafio agora é manter esses empreendimentos e atrair novos. O estudo é enfático em um ponto: para investimentos em infraestrutura econômica, o futuro é desafiador. O que acontece é que o novo modelo de financiamento a ser adotado no Brasil implicará em maior participação do setor privado via PPPs e concessões. E Pernambuco está situado em uma região de menor densidade econômica, o que tende a gerar menores taxas internas de retorno para contratos do tipo. Para os economistas, isso pode inibir a participação do setor privado na implantação de nova infraestrutura no estado. É bom lembrar que investimentos são o motor da economia. O estado tem sim condições de atrair novos projetos e de ampliar os que já operam. É verdade que está mais difícil, mas não impossível.
JOGO RÁPIDO
Daniel Moreira
Diretor de vendas da TIM Nordeste
Quais ainda são os principais problemas enfrentados a nível de expansão de rede?
Os entraves estão ligados basicamente às legislações restritivas ou à lentidão nos processos de licenciamento municipal. O que acaba ocasionando um tempo elevado para obter a aprovação. Levam-se seis meses, um ano, para conseguir uma licença de operação. Por isso, a TIM tem adotado soluções inovadoras, como biosites e small cells, para continuar expandindo.
A internet toma cada vez mais o espaço das chamadas de voz. O que esperar?
Para suportar o contínuo crescimento do consumo de dados temos investido cada vez mais em melhorias, em modernização. Seja na rede móvel, seja nos produtos e serviços que oferecemos. Até dezembro expandiremos nossa cobertura 3G para 334 novas cidades no Nordeste, e a tecnologia 4G para mais outras 63 localidades.
Com relação aos aparelhos, esses se tornaram aliados na atração ao cliente. Qual a aposta na geração de smartphones?
De fato, temos visto a tecnologia evoluir constantemente. Os smartphones estão cada vez mais completos, trazendo tudo que o indivíduo precisa num só lugar. Acreditamos que daqui para frente essa ‘parceria’ será uma tendência em smartphones ou tablets.
Com relação ao custo de chamadas, que ainda é considerado alto pelos consumidores. Há tendência de queda? Por quê?
Existe e já vem ocorrendo. A queda nos valores de interconexão para chamadas entre operadoras diferentes permite a redução no custo do serviço. A diminuição tem sido gradativa e vai ocorrer até 2019, chegando a um centavo. Aliado a isso, criamos a alternativa de não haver diferenças na despesa entre chamadas locais ou de longa distancia. Acreditamos que o futuro seja de queda com estabilização nas tarifas.
Por aprovações mais rápidas
"Deixe a iniciativa privada trabalhar". O apelo é do presidente do Sinduscon/PE, Gustavo Miranda, durante o Advocacy LIDE. Segundo ele, um dos problemas é a demora pelos órgãos públicos na aprovação de projetos.
Vem mudanças nos incentivos
O governo do estado está debruçado sobre o Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe). As mudanças visam a atração de empreendimentos e incentivar a compra de insumos com empresas locais.
Chega a...
R$ 350 mil o valor gasto mensalmente pela Baterias Moura para abastecer com água o parque fabril localizado em Belo Jardim. Reflexo do falho sistema de abastecimento hídrico
Voltando aos poucos
A crise não acabou, mas deu uma arrefecida. E o setor de turismo já começa a sentir novos ares. O presidente da Abav-PE, Marcos Teixeira, diz que alguns eventos e convenções estão começando a retornar a Porto de Galinhas.
Tirando dúvidas sobre o visto
Até o fim do ano, a Abav-PE fará uma nova ação de "tira-dúvidas" sobre o visto norte-americano em parceria com o consulado dos Estados Unidos. Deve ser em Caruaru para contemplar os agentes de viagem do Agreste.
R$ 1,4 bilhão. É este o valor referente a 28 projetos de Pernambuco, anunciados entre 2010 e 2015, mas que foram cancelados. Pior. Outros 32 projetos, orçados em R$ 3 bilhões, estão paralisados sem previsão de retomada. É um sinal claro do efeito da crise econômica. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Ceplan Consultoria a pedido do conselho de gestão do LIDE Pernambuco. O compilado foi apresentado sexta-feira durante o evento Advocacy LIDE. Pelo estudo, Pernambuco conta com 66 empreendimentos em andamento orçados em R$ 9,2 bilhões. Além desses, 65 no valor de R$ 57,3 bilhões foram concluídos. Sim, tivemos muitos avanços, principalmente em grandes projetos como a Refinaria Abreu e Lima e a PetroquimicaSuape, que estão contabilizadas neste último bloco. A prova de que, mesmo em tempos de recessão econômica, a maior já enfrentada no país, tivemos ganhos. O desafio agora é manter esses empreendimentos e atrair novos. O estudo é enfático em um ponto: para investimentos em infraestrutura econômica, o futuro é desafiador. O que acontece é que o novo modelo de financiamento a ser adotado no Brasil implicará em maior participação do setor privado via PPPs e concessões. E Pernambuco está situado em uma região de menor densidade econômica, o que tende a gerar menores taxas internas de retorno para contratos do tipo. Para os economistas, isso pode inibir a participação do setor privado na implantação de nova infraestrutura no estado. É bom lembrar que investimentos são o motor da economia. O estado tem sim condições de atrair novos projetos e de ampliar os que já operam. É verdade que está mais difícil, mas não impossível.
JOGO RÁPIDO
Daniel Moreira
Diretor de vendas da TIM Nordeste
Quais ainda são os principais problemas enfrentados a nível de expansão de rede?
Os entraves estão ligados basicamente às legislações restritivas ou à lentidão nos processos de licenciamento municipal. O que acaba ocasionando um tempo elevado para obter a aprovação. Levam-se seis meses, um ano, para conseguir uma licença de operação. Por isso, a TIM tem adotado soluções inovadoras, como biosites e small cells, para continuar expandindo.
A internet toma cada vez mais o espaço das chamadas de voz. O que esperar?
Para suportar o contínuo crescimento do consumo de dados temos investido cada vez mais em melhorias, em modernização. Seja na rede móvel, seja nos produtos e serviços que oferecemos. Até dezembro expandiremos nossa cobertura 3G para 334 novas cidades no Nordeste, e a tecnologia 4G para mais outras 63 localidades.
Com relação aos aparelhos, esses se tornaram aliados na atração ao cliente. Qual a aposta na geração de smartphones?
De fato, temos visto a tecnologia evoluir constantemente. Os smartphones estão cada vez mais completos, trazendo tudo que o indivíduo precisa num só lugar. Acreditamos que daqui para frente essa ‘parceria’ será uma tendência em smartphones ou tablets.
Com relação ao custo de chamadas, que ainda é considerado alto pelos consumidores. Há tendência de queda? Por quê?
Existe e já vem ocorrendo. A queda nos valores de interconexão para chamadas entre operadoras diferentes permite a redução no custo do serviço. A diminuição tem sido gradativa e vai ocorrer até 2019, chegando a um centavo. Aliado a isso, criamos a alternativa de não haver diferenças na despesa entre chamadas locais ou de longa distancia. Acreditamos que o futuro seja de queda com estabilização nas tarifas.
Por aprovações mais rápidas
"Deixe a iniciativa privada trabalhar". O apelo é do presidente do Sinduscon/PE, Gustavo Miranda, durante o Advocacy LIDE. Segundo ele, um dos problemas é a demora pelos órgãos públicos na aprovação de projetos.
Vem mudanças nos incentivos
O governo do estado está debruçado sobre o Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe). As mudanças visam a atração de empreendimentos e incentivar a compra de insumos com empresas locais.
Chega a...
R$ 350 mil o valor gasto mensalmente pela Baterias Moura para abastecer com água o parque fabril localizado em Belo Jardim. Reflexo do falho sistema de abastecimento hídrico
Voltando aos poucos
A crise não acabou, mas deu uma arrefecida. E o setor de turismo já começa a sentir novos ares. O presidente da Abav-PE, Marcos Teixeira, diz que alguns eventos e convenções estão começando a retornar a Porto de Galinhas.
Tirando dúvidas sobre o visto
Até o fim do ano, a Abav-PE fará uma nova ação de "tira-dúvidas" sobre o visto norte-americano em parceria com o consulado dos Estados Unidos. Deve ser em Caruaru para contemplar os agentes de viagem do Agreste.