Publicação: 14/02/2017 03:00
A cervejaria holandesa Heineken anunciou que firmou acordo com a empresa japonesa Kirin para compra da Brasil Kirin, dona de marcas como Schin e Devassa, em uma transação que tornará a Heineken a segunda maior fabricante de cervejas do Brasil. A Heineken informou que pagará US$ 1,09 bilhão (R$ 2,2 bilhões) para a aquisição, incluindo dívidas. Uma das intenções da empresa holandesa é aumentar sua presença no mercado brasileiro.
Com a conclusão do negócio, a Heineken terá uma participação no mercado brasileiro de quase 19%. A empresa já tem cinco cervejarias no Brasil, depois de comprar em 2010 os negócios de cerveja da mexicana FEMSA. O acordo marca a saída da Kirin do Brasil. Em 2011, o grupo japonês pagou cerca de US$ 3,9 bilhões por 12 cervejarias, inclusive a Nova Schin, que custou US$ 2,65 bilhões. Para a Kirin, os riscos brasileiros e o competitivo segmento de cervejas e refrigerantes no país eram “limitações” para tornar a cervejaria rentável. A unidade brasileira teve prejuízo operacional de R$ 284 milhões em 2016. Os empresários envolvidos na distribuição das cervejas da Brasil Kirin estão apreensivos. A exemplo do que ocorreu com distribuidores da Antarctica na época da compra pela Ambev, a expectativa é que a multinacional passe a fazer a distribuição diretamente. (AE e Folhapress)
Com a conclusão do negócio, a Heineken terá uma participação no mercado brasileiro de quase 19%. A empresa já tem cinco cervejarias no Brasil, depois de comprar em 2010 os negócios de cerveja da mexicana FEMSA. O acordo marca a saída da Kirin do Brasil. Em 2011, o grupo japonês pagou cerca de US$ 3,9 bilhões por 12 cervejarias, inclusive a Nova Schin, que custou US$ 2,65 bilhões. Para a Kirin, os riscos brasileiros e o competitivo segmento de cervejas e refrigerantes no país eram “limitações” para tornar a cervejaria rentável. A unidade brasileira teve prejuízo operacional de R$ 284 milhões em 2016. Os empresários envolvidos na distribuição das cervejas da Brasil Kirin estão apreensivos. A exemplo do que ocorreu com distribuidores da Antarctica na época da compra pela Ambev, a expectativa é que a multinacional passe a fazer a distribuição diretamente. (AE e Folhapress)