Faixas 2 e 3 tiveram evolução e chegam a 41%

Publicação: 12/08/2017 03:00

O balanço do Ministério das Cidades mostra que a faixa 2 (para famílias com renda de até R$ 4 mil) e a faixa 3 (até R$ 9 mil) tiveram maior evolução, embora também estejam abaixo da meta. As duas faixas tiveram, juntas, 163,8 mil unidades contratadas no semestre, ou 41% da meta do ano, que é de um total de 400 mil unidades para os dois segmentos. A secretária nacional da Habitação ressaltou que a meta será alcançada no ano para as faixas 2 e 3.

Henriqueta também refutou rumores sobre a falta de recursos para esse projetos, que contam com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mesmo com o saque de R$ 44 bilhões das contas inativas neste ano, o orçamento destinado pelo fundo para o programa habitacional está preservado, de acordo com a secretária.

“Temos um orçamento que garante a sustentabilidade do FGTS e do Minha Casa nos próximos anos”, afirmou. Ela ponderou, entretanto, que não será possível realizar suplementações no orçamento em 2017 caso as construtoras tenham demanda por um volume de contratações acima do teto já estipulado.

O balanço fornecido pelo ministério não inclui a recém-criada faixa 1,5, que é contabilizada de forma diferenciada. O segmento é voltado para famílias com renda de até R$ 2,6 mil, e conta com subsídio de até R$ 45 mil, sendo que até 10% disso sai do Tesouro e os 90% restantes, do FGTS. A meta nesta faixa é de 40 mil contratações em 2017. (AE)