Federação se diz otimista

Publicação: 20/01/2018 03:00

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE) está otimista. Para a instituição, no segundo semestre deste ano todos os pontos comerciais da Rua da Imperatriz devem estar ocupados. “Percebemos que o consumo está voltando, seja de bens duráveis ou não. E provavelmente ruas como a Imperatriz, que são polo de comércio bem desenvolvido, voltarão a ser locais bons de se investir.”, avalia o economista da entidade, Rafael Ramos.

O fato de 2018 ser um ano de eleições e de Copa do Mundo também influencia na expectativa de um cenário melhor. “Os governantes tentam criar um ambiente mais positivo. A média de aumento de impostos é menor do que em outros anos e a Copa impacta diretamente numa elevação do consumo de artigos de decoração, alimentação e bebidas”, diz.

De acordo com Ramos, a situação atual da Rua da Imperatriz não é diferente de outras regiões da capital pernambucana. “Até a própria (Avenida) Conde da Boa Vista tem pontos fechados”, diz, ressaltando que o fato de ser um dos pontos mais valorizados do Centro faz com que os custos dos lojistas com aluguel sejam altos. “Antes da crise, com a alta demanda, dava para pagar. Agora há uma reestruturação do empresário, que diante da demanda baixa precisa fechar a loja e ir para outro lugar”.

O número de estabelecimentos fechados, incluindo os recentes, não deve ocasionar um efeito dominó nas demais lojas que continuam funcionando no local, segundo o economista. “Esse reflexo pode ocorrer numa rua que não tenha um fluxo natural de pessoas. No caso da Imperatriz, há muitas pessoas circulando, até por ser o caminho que muitas pessoas usam para ir ao trabalho. Mesmo com uma grande rede de lojas encerrando suas atividades, é improvável que o movimento diminua”.