por Bruna Siqueira Campos
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diariodepernambuco.com.br
Publicação: 01/03/2018 03:00
Carteira para poucos
O mercado de trabalho brasileiro ainda não se recompôs de dois anos sucessivos de PIB negativo. Apesar do indicativo de crescimento da economia ligeiramente acima de 1% em 2017, informação que será divulgada hoje pelo IBGE, conseguir uma vaga com carteira assinada continua sendo “artigo de luxo” no país. Com 12,7 milhões de desocupados em solo nacional e o setor produtivo moendo com quadros mais enxutos, o brasileiro tem recorrido a outras alternativas na hora de manter o orçamento familiar. Isto é, engrossado o time dos autônomos ou se submetido à informalidade, como mostra a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE. No trimestre encerrado em janeiro, o país tinha 33,3 milhões de ocupados. Na outra ponta, 23,2 milhões de pessoas trabalhavam por conta própria - um reforço de quase um milhão de pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. A informalidade também continua a subir. Nos três meses analisados, 581 mil trabalhadores abriram mão dos direitos garantidos por lei simplesmente porque não havia colocação disponível no mercado. No entanto, Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, observou que há desaceleração neste enxugamento de carteiras de trabalho assinadas. Ou seja, as empresas continuam a fechar vagas, mas num ritmo inferior ao que se via no início da crise.
Passando a borracha
Lembra da quebradeira de estabelecimentos comerciais nos últimos três anos? Pois bem, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) está otimista com relação a 2018 e espera que 20,7 mil novos negócios abram as portas até dezembro. Para isso, aponta a melhora no volume de vendas, impulsionadas pela inflação abaixo dos 3%, os juros em queda e outras medidas de incentivo ao consumo - como o FGTS das contas inativas, que salvou o 2º semestre de 2017.
Os lados da balança
O ano passado foi difícil para setores tradicionais. Os hipermercados e supermercados tiveram o maior saldo negativo em 2017 (-5.692), seguidos pelas lojas de material de construção (-3.714). Já as especializadas em itens de informática e comunicação, assim como farmácias, perfumarias e cosméticos, voltaram a registrar aberturas líquidas após quatro anos.
Data Magna
A Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) está preocupada com o ônus do novo feriado estadual, que homenageia a Revolução Pernambucana de 1817. Explica que a data, comemorada na próxima terça, vai impactar a compra por impulso no pequeno e médio varejo, principais clientes dos mais de cem atacadistas associados à entidade.
Inscrições gratuitas
A Interne Educação sedia, no dia 10 de março, workshop voltado ao sono e à qualidade de vida. O evento extrapolará as considerações sobre saúde e colocará em discussão, ainda, a indústria voltada aos ansiosos e insones - da tecnologia empregada nos colchões aos aparelhos de monitoramento do sono, passando pelo consumo de produtos como a melatonina sintética.
Intermediadores
A lei federal que mudou as regras para contratos de terceirização (nº. 13.429), em vigor desde 31 de março de 2017, incentivou o empresariado pernambucano a apostar com força neste ramo. O Empresômetro, startup de inteligência de mercado, aponta incremento de 20,54% na taxa de abertura de novas empresas de terceirização no estado, entre 2016 e 2017. Foi o segundo lugar do país, perdendo apenas para o Mato Grosso (20,8%).
Boa ação com o IR
A Receita Federal aproveita a temporada de declaração do Imposto de Renda, que começa hoje, para divulgar a campanha “Destinação”, que transfere 3% do imposto devido pelo contribuinte, ou de sua restituição, para fundos dos direitos da criança e do adolescente. Para aderir, é preciso fazer a declaração completa. As doações são efetuadas por um Darf.
Barba, bigode e tattoo
O Shopping Tacaruna entrou na rota dos homens antenados. No fim do mês, inauguram no centro de compras a Cavalera e a Nox Barbearia, que levará para lá, também, estúdio de tatuagem e cervejas artesanais.
O mercado de trabalho brasileiro ainda não se recompôs de dois anos sucessivos de PIB negativo. Apesar do indicativo de crescimento da economia ligeiramente acima de 1% em 2017, informação que será divulgada hoje pelo IBGE, conseguir uma vaga com carteira assinada continua sendo “artigo de luxo” no país. Com 12,7 milhões de desocupados em solo nacional e o setor produtivo moendo com quadros mais enxutos, o brasileiro tem recorrido a outras alternativas na hora de manter o orçamento familiar. Isto é, engrossado o time dos autônomos ou se submetido à informalidade, como mostra a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE. No trimestre encerrado em janeiro, o país tinha 33,3 milhões de ocupados. Na outra ponta, 23,2 milhões de pessoas trabalhavam por conta própria - um reforço de quase um milhão de pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. A informalidade também continua a subir. Nos três meses analisados, 581 mil trabalhadores abriram mão dos direitos garantidos por lei simplesmente porque não havia colocação disponível no mercado. No entanto, Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, observou que há desaceleração neste enxugamento de carteiras de trabalho assinadas. Ou seja, as empresas continuam a fechar vagas, mas num ritmo inferior ao que se via no início da crise.
Passando a borracha
Lembra da quebradeira de estabelecimentos comerciais nos últimos três anos? Pois bem, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) está otimista com relação a 2018 e espera que 20,7 mil novos negócios abram as portas até dezembro. Para isso, aponta a melhora no volume de vendas, impulsionadas pela inflação abaixo dos 3%, os juros em queda e outras medidas de incentivo ao consumo - como o FGTS das contas inativas, que salvou o 2º semestre de 2017.
Os lados da balança
O ano passado foi difícil para setores tradicionais. Os hipermercados e supermercados tiveram o maior saldo negativo em 2017 (-5.692), seguidos pelas lojas de material de construção (-3.714). Já as especializadas em itens de informática e comunicação, assim como farmácias, perfumarias e cosméticos, voltaram a registrar aberturas líquidas após quatro anos.
Data Magna
A Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores (Aspa) está preocupada com o ônus do novo feriado estadual, que homenageia a Revolução Pernambucana de 1817. Explica que a data, comemorada na próxima terça, vai impactar a compra por impulso no pequeno e médio varejo, principais clientes dos mais de cem atacadistas associados à entidade.
Inscrições gratuitas
A Interne Educação sedia, no dia 10 de março, workshop voltado ao sono e à qualidade de vida. O evento extrapolará as considerações sobre saúde e colocará em discussão, ainda, a indústria voltada aos ansiosos e insones - da tecnologia empregada nos colchões aos aparelhos de monitoramento do sono, passando pelo consumo de produtos como a melatonina sintética.
Intermediadores
A lei federal que mudou as regras para contratos de terceirização (nº. 13.429), em vigor desde 31 de março de 2017, incentivou o empresariado pernambucano a apostar com força neste ramo. O Empresômetro, startup de inteligência de mercado, aponta incremento de 20,54% na taxa de abertura de novas empresas de terceirização no estado, entre 2016 e 2017. Foi o segundo lugar do país, perdendo apenas para o Mato Grosso (20,8%).
Boa ação com o IR
A Receita Federal aproveita a temporada de declaração do Imposto de Renda, que começa hoje, para divulgar a campanha “Destinação”, que transfere 3% do imposto devido pelo contribuinte, ou de sua restituição, para fundos dos direitos da criança e do adolescente. Para aderir, é preciso fazer a declaração completa. As doações são efetuadas por um Darf.
Barba, bigode e tattoo
O Shopping Tacaruna entrou na rota dos homens antenados. No fim do mês, inauguram no centro de compras a Cavalera e a Nox Barbearia, que levará para lá, também, estúdio de tatuagem e cervejas artesanais.