Aline Moura
aline.moura@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 22/05/2018 09:00
O deputado federal Felipe Carreras (PSB) vai ingressar, na próxima sexta-feira, com uma ação judicial para tentar barrar o modelo de privatização do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes. Segundo o parlamentar, a Infraero privatizou os equipamentos de Fortaleza (CE) e Salvador (BA), mas não exigiu que a empresa vencedora do certame assumisse outros cinco aeroportos deficitários, como quer impor à empresa que será responsável pelo terminal da capital pernambucana. Ele explicou que, se isso acontecer, o aeroporto pernambucano perderá competitividade. Quem vencer a licitação do Recife vai assumir os terminais de Maceió (AL), Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). Nenhum deles dá lucro, segundo o deputado federal.
Carreras frisou não ser contra a privatização. Ele ressaltou que outras experiências no Brasil, como as de Natal (RN), Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), deram certo, mas não nesse formato que está sendo proposto para o do Recife. O deputado citou o histórico de privatização de terminais, lembrando que o processo começou no governo Dilma Rousseff (PT), em 2011. Equipamentos do Rio de Janeiro (RJ), Confins (BH), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), por exemplo, também foram repassados à gestão privada. “Todos os aeroportos privatizados têm dado resultados positivos para os passageiros, porque toda a infraestrutura aeroportuária melhorou. Esses equipamentos estão sob a gestão da iniciativa privada e correspondem a 60% do mercado brasileiro de passageiros, que gira em torno de 100 milhões de habitantes”, declarou.
Indagado se pegar “o filé e o osso” não era uma boa fórmula de privatizar um equipamento público que desse lucro, Felipe Carreras disse que, “em tese, sim”. Mas ele ressaltou que seria uma boa experiência se todos tivessem sido concedidos à iniciativa privada nesse mesmo formato. “Não colocaram a obrigatoriedade de privatizar Juazeiro do Norte com o Aeroporto de Fortaleza”, respondeu. “Eles querem fazer a gente de cobaia. Por que não começam com Congonhas (SP) e Curitiba (PR)?”, perguntou o deputado, para depois acrescentar: “Nosso aeroporto é um equipamento estratégico para o desenvolvimento do estado e a gente pode perder competitividade se essa privatização ocorrer. Eles pretendem privatizar em novembro e estão seguindo o rito”.
Carreras frisou não ser contra a privatização. Ele ressaltou que outras experiências no Brasil, como as de Natal (RN), Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), deram certo, mas não nesse formato que está sendo proposto para o do Recife. O deputado citou o histórico de privatização de terminais, lembrando que o processo começou no governo Dilma Rousseff (PT), em 2011. Equipamentos do Rio de Janeiro (RJ), Confins (BH), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), por exemplo, também foram repassados à gestão privada. “Todos os aeroportos privatizados têm dado resultados positivos para os passageiros, porque toda a infraestrutura aeroportuária melhorou. Esses equipamentos estão sob a gestão da iniciativa privada e correspondem a 60% do mercado brasileiro de passageiros, que gira em torno de 100 milhões de habitantes”, declarou.
Indagado se pegar “o filé e o osso” não era uma boa fórmula de privatizar um equipamento público que desse lucro, Felipe Carreras disse que, “em tese, sim”. Mas ele ressaltou que seria uma boa experiência se todos tivessem sido concedidos à iniciativa privada nesse mesmo formato. “Não colocaram a obrigatoriedade de privatizar Juazeiro do Norte com o Aeroporto de Fortaleza”, respondeu. “Eles querem fazer a gente de cobaia. Por que não começam com Congonhas (SP) e Curitiba (PR)?”, perguntou o deputado, para depois acrescentar: “Nosso aeroporto é um equipamento estratégico para o desenvolvimento do estado e a gente pode perder competitividade se essa privatização ocorrer. Eles pretendem privatizar em novembro e estão seguindo o rito”.