por ESTÚDIO DP
dpempresas@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 04/05/2019 03:00
Você sabe quais os seguros que o seu condomínio dispõe? Qual a cobertura, prazos de renovação e o contato do corretor? São questionamentos que deveriam ser prioritários a qualquer condômino, mas que, na maioria das vezes, passa despercebido. A contratação do serviço é uma obrigação do síndico e está prevista em lei (Art. 1.346, do Código Civil). Todos os condomínios estão obrigados por lei a contratar seguro contra risco de incêndio, queda de raio e explosões de qualquer natureza. O não cumprimento desta regra pode chegar a consequências irreversíveis. Pernambuco teve um exemplo recente. O Edifício Holiday, construído em 1956, em Boa Viagem, teve ordem judicial para interdição e imediata desocupação dos mais de três mil moradores do local, devido a problemas estruturais. Ao longo dos mais de 60 anos, o prédio, que possui 476 apartamentos em 17 andares, acumulava notificações e alertas de problemas estruturais. Com uma alta inadimplência, o condomínio não deu conta de resolver as demandas e também não conseguiu seguir com um seguro adequado. A desocupação foi determinada pela Justiça após uma tutela de emergência requerida pela Prefeitura do Recife.
De fato, nos condomínios, as consequências de um seguro mal feito ou a negligência do síndico podem custar caro. Além de deixar o edifício desprotegido, a ausência de contratação do seguro obrigatório poderá gerar cobranças judiciais que chegam a 10% do valor segurável. Outra coisa: caso ocorra um acidente e o seguro não tenha sido contratado, o síndico pode ser processado pelos demais condôminos por perdas e danos.
É mais um alerta para o tema e para a importância do seguro condominial. Entre os erros mais comuns na hora de fechar o negócio está a busca pelo menor custo e não pela melhor cobertura. Neste caso, a ausência de um corretor especialista, que tenha habilitação e conhecimento do assunto, pode gerar sérios problemas ao contratado. Isso porque a apólice do seguro envolve cláusulas específicas e termos técnicos muitas vezes desconhecidos por quem não entende do assunto. E, quando necessário o acionamento do mesmo, muitas surpresas podem acontecer apenas pela falta de interpretação do documento. Em alguns casos, a alternativa encontrada é justamente a opção pelos itens obrigatórios, o que nem sempre é o essencial para o condomínio.
Para finalizar, vale um alerta: a cobertura do seguro condominial não recai sobre o conteúdo da unidade, ou seja, o proprietário do apartamento não deve abrir mão do seguro residencial para a sua unidade. Mas esse é um assunto que deixaremos para uma outra coluna. Por ora, fique alerta e cobre o seguro do seu edifício.
Procura x custos
As seguradoras vêm inovando quando o assunto é Proteção Familiar e Proteção de Renda, já que existem seguros de vida que garantem maior tranquilidade ao segurado em caso de diagnóstico de algumas doenças graves, que vão além das tradicionais coberturas de morte e invalidez. Câncer, AVC, infarto, transplante de órgãos, insuficiência renal são apenas alguns exemplos. De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste e superintendente comercial Nordeste da Tokio Marine Seguradora, Ronaldo Dalcin, os produtos foram repaginados e adequados às necessidades atuais dos segurados, justamente para dar maior segurança e tranquilidade às famílias. “O próprio segurado receberá essa indenização em vida, garantindo assim esse apoio financeiro para buscar uma melhor qualidade de vida, investir em algum tratamento e mais: a apólice continuará vigente após essa indenização”, ressalta.
De fato, nos condomínios, as consequências de um seguro mal feito ou a negligência do síndico podem custar caro. Além de deixar o edifício desprotegido, a ausência de contratação do seguro obrigatório poderá gerar cobranças judiciais que chegam a 10% do valor segurável. Outra coisa: caso ocorra um acidente e o seguro não tenha sido contratado, o síndico pode ser processado pelos demais condôminos por perdas e danos.
É mais um alerta para o tema e para a importância do seguro condominial. Entre os erros mais comuns na hora de fechar o negócio está a busca pelo menor custo e não pela melhor cobertura. Neste caso, a ausência de um corretor especialista, que tenha habilitação e conhecimento do assunto, pode gerar sérios problemas ao contratado. Isso porque a apólice do seguro envolve cláusulas específicas e termos técnicos muitas vezes desconhecidos por quem não entende do assunto. E, quando necessário o acionamento do mesmo, muitas surpresas podem acontecer apenas pela falta de interpretação do documento. Em alguns casos, a alternativa encontrada é justamente a opção pelos itens obrigatórios, o que nem sempre é o essencial para o condomínio.
Para finalizar, vale um alerta: a cobertura do seguro condominial não recai sobre o conteúdo da unidade, ou seja, o proprietário do apartamento não deve abrir mão do seguro residencial para a sua unidade. Mas esse é um assunto que deixaremos para uma outra coluna. Por ora, fique alerta e cobre o seguro do seu edifício.
Procura x custos
- 19% foi quanto subiu, segundo a Mapfre seguradora, a procura por seguros residenciais no país em 2018
- Os preços das apólices com melhor custo-benefício variam de R$ 58 a R$ 82 por ano, para apartamentos, conforme pesquisa da associação de consumidores Proteste ano passado
As seguradoras vêm inovando quando o assunto é Proteção Familiar e Proteção de Renda, já que existem seguros de vida que garantem maior tranquilidade ao segurado em caso de diagnóstico de algumas doenças graves, que vão além das tradicionais coberturas de morte e invalidez. Câncer, AVC, infarto, transplante de órgãos, insuficiência renal são apenas alguns exemplos. De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste e superintendente comercial Nordeste da Tokio Marine Seguradora, Ronaldo Dalcin, os produtos foram repaginados e adequados às necessidades atuais dos segurados, justamente para dar maior segurança e tranquilidade às famílias. “O próprio segurado receberá essa indenização em vida, garantindo assim esse apoio financeiro para buscar uma melhor qualidade de vida, investir em algum tratamento e mais: a apólice continuará vigente após essa indenização”, ressalta.