Publicação: 20/07/2019 03:00
A empresária Rose Guareschi mantém um propósito corajoso para o grupo Julietto: ajudar jovens a sair da criminalidade, contratando egressos do sistema penitenciário estadual, a maioria na idade produtiva, entre 18 e 28 anos. O propósito se expande na prática de formar profissionais que vão atender suas lojas com qualidade e, quem sabe, partir para outras empresas. “Reter talentos... não sei se é importante para uma empresa como a minha, que gera o primeiro emprego querer que este jovem fique aqui o resto da vida. Vou investir muito nele, e ele vai ter que investir em folgas, feriados, para se capacitar, ter competência e arrumar um emprego melhor do que aqui. E se for, o bom é que treinei alguém para me atender bem, mesmo que seja em outro negócio”, afirma.
Com esta atitude, o Julietto criou sua forma de empreendedorismo social e não se apropria de vantagens permitidas pelo governo aos empresários que contratam ex-detentos como redução de salários. Os sócios se orgulham de oferecer salários acima da média do setor, além de oportunidades de crescimento. Não importa de onde vieram, muitos chegam a gerentes e assumem responsabilidades que requerem muita confiança.
A valorização da diversidade, prática associada à aceitação dos diferentes perfis de pessoas, não é novidade no grupo. Ainda no começo, Rose conta que contratou seu primeiro funcionário transexual para atender numa loja de shopping center. E lembra a felicidade dele, que chegou vestido de mulher, de poder ser chamado de Márcia, o nome que escolheu, e usar roupas femininas. “Não é isso que você quer? Quero você aqui, não o que está na carteira de identidade. Para mim a diversidade é algo tão normal. Não é uma adversidade, nada difícil de conviver, é entender o jeito do outro e viver. Preconceitos criam limitações para a vida e se conseguir se liberar deles, você vive mais leve. Este é o meu objetivo”, revela.
Católica não apenas praticante, mas atuante, a empresária deixa clara sua religião em cartazes com o Pai Nosso, por todo canto. Mas entende que, ao lidar com jovens, o importante é ensinar posturas e virtudes que possam ser compartilhadas, fortalecendo a convivência no ambiente de trabalho.
Uma delas é a filosofia do elefante, animal que nunca deixa um companheiro de manada morrer sozinho. Os mais fortes escoram o doente para que ele possa morrer de pé, com dignidade. “Se você não souber convencer outras pessoas a fazer junto, vai carregar um peso desnecessário. É complicado ser máquina de um trem, o resto não tem motor. Mas é muito fácil quando você é um elefante de uma manada porque você vai na frente, mas os outros estão juntos, com as próprias pernas, carregando o próprio peso. Eles confiam. Você tem responsabilidades de escolher o melhor caminho, mas não tem que arrastar”, conclui a empresária.
Com esta atitude, o Julietto criou sua forma de empreendedorismo social e não se apropria de vantagens permitidas pelo governo aos empresários que contratam ex-detentos como redução de salários. Os sócios se orgulham de oferecer salários acima da média do setor, além de oportunidades de crescimento. Não importa de onde vieram, muitos chegam a gerentes e assumem responsabilidades que requerem muita confiança.
A valorização da diversidade, prática associada à aceitação dos diferentes perfis de pessoas, não é novidade no grupo. Ainda no começo, Rose conta que contratou seu primeiro funcionário transexual para atender numa loja de shopping center. E lembra a felicidade dele, que chegou vestido de mulher, de poder ser chamado de Márcia, o nome que escolheu, e usar roupas femininas. “Não é isso que você quer? Quero você aqui, não o que está na carteira de identidade. Para mim a diversidade é algo tão normal. Não é uma adversidade, nada difícil de conviver, é entender o jeito do outro e viver. Preconceitos criam limitações para a vida e se conseguir se liberar deles, você vive mais leve. Este é o meu objetivo”, revela.
Católica não apenas praticante, mas atuante, a empresária deixa clara sua religião em cartazes com o Pai Nosso, por todo canto. Mas entende que, ao lidar com jovens, o importante é ensinar posturas e virtudes que possam ser compartilhadas, fortalecendo a convivência no ambiente de trabalho.
Uma delas é a filosofia do elefante, animal que nunca deixa um companheiro de manada morrer sozinho. Os mais fortes escoram o doente para que ele possa morrer de pé, com dignidade. “Se você não souber convencer outras pessoas a fazer junto, vai carregar um peso desnecessário. É complicado ser máquina de um trem, o resto não tem motor. Mas é muito fácil quando você é um elefante de uma manada porque você vai na frente, mas os outros estão juntos, com as próprias pernas, carregando o próprio peso. Eles confiam. Você tem responsabilidades de escolher o melhor caminho, mas não tem que arrastar”, conclui a empresária.
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Rose Guareschi, mão na roda e na gestão