SAúDE » Tecnologias e gestão geram inovações em Ruanda e no Reino Unido

Publicação: 12/10/2019 03:00

Idealizado como o Davos da Saúde brasileira, o Global Fórum Fronteiras da Saúde, trouxe experiências internacionais como a do governo de Ruanda, na África Oriental, que investe na erradicação do câncer de colo de útero até 2020, e já alcançou 97% de cobertura vacinal contra o vírus HP, em meninas de 11 a 15 anos. O uso de drones para entrega de medicamentos, vacinas e transporte de sangue em locais de difícil acesso é uma prova de que a inovação parte de recursos tecnológicos já existentes e da gestão da saúde com incentivos aos profissionais. “Todos têm o mesmo salário, mas a avaliação é pelo desempenho. Quem trabalha mais, ganha mais”, afirma o diretor do Cancer Diseases do Biomedical Center de Ruanda, François Uwinkidi.

No Reino Unido, a inovação está no modelo de negócio, gerenciado com os usuários. As soluções para reduzir custos podem estar em inovações tecnológicas ou em mudanças na oferta dos serviços para mais pertoas comunidades. “Pagar hotel não pode ser custo para o paciente, como ocorria. Tivemos que repensar para diminuir os gastos”, revela  a  diretora de Operações Comerciais do NHS – o serviço nacional de saúde do Reino Unido, Nina Pinwill. Com a meta de erradicar a hepatite C, ela pensa no que fazer com os médicos treinados em transplantes de fígado. “Tudo tem que ser adaptado para as novas realidades”, conclui.