DIARIO ECONôMICO » O longo caminho do saneamento

por Rochelli Dantas
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Publicação: 25/07/2020 03:00

Já se passaram sete anos desde que a Compesa assinou a PPP (Parceria Público-Privada) para atacar os números de saneamento básico no estado. Batizado de Cidade Saneada, o plano era chegar a 2022 atingindo o índice de 90% de coleta e tratamento do esgoto da Região Metropolitana e de Goiana. O contrato era de pouco mais de R$ 4 bilhões, sendo R$ 1 bilhão de responsabilidade da Compesa e o restante, do parceiro privado, a Odebrecht Ambiental na época. O que não se imaginava era que essa infraestrutura em Pernambuco seria tão complexa. No início, gestores comentavam que se surpreendiam com o cenário que encontravam ao “abrir o solo pernambucano”. Resultado: o plano de ação ficou mais lento e já se previa que o custo seria outro.

Em 2017, a Odebrecht Ambiental foi vendida ao grupo Brookfield e a nova empresa, a BRK Ambiental, assumiu a missão. O plano foi repactuado e, desde então, representa um total de R$ 6,7 bilhões, que deverão ser aplicados até 2037, quando a RMR deve atingir a marca de 90% de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário. Até aqui, já foram aplicados R$ 1,4 bilhão. Mas a necessidade de recuperar as estruturas de saneamento existentes atrapalhou o objetivo de apresentar grandes avanços estruturais. No período, a RMR saiu de 30% de cobertura de saneamento para 40%. O resultado é tímido, mas tem causas reiteradas pela presidente da Compesa, Manuela Marinho. Com foco na revitalização da rede, o programa encerrou 2019 com 97% dos Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES) recuperados. A partir de agora é que o avanço dos números acontecerão de fato. “Em sete anos, o volume de esgoto tratado na RMR saltou de 540 litros por segundo para dois mil litros por segundo”, detalha.

Daqui pra frente, as metas do índice de cobertura na RMR são de 57%, em 2025; 75%, em 2030; e 90%, em 2037. Os números da parceria pernambucana mostram claramente o desafio que é o saneamento no país. Em sete anos, avançamos de 30% para 40%. Se não houver novos contratempos, levaremos mais 17 anos para atingir os 90%. Isso sem falar das demais regiões do estado. Ficou claro que é um segmento que exige cautela e não precisa de mais agentes externos que atrapalhem o trabalho. É por isso que o setor agora busca mobilização do Congresso para que os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao Marco do Saneamento não avancem. Se com o braço privado, o ritmo é esse, imagina com mais burocracia?
 
Experiência sensorial

Em duas semanas de pré-venda, a Rio Ave já vendeu 70% das unidades do novo residencial, que será erguido na Rua dos Navegantes, em Boa Viagem, o Alameda Brunehilde Trajano. Para comercializar as unidades restantes, o projeto contará com um moderno showroom composto por itens da arquitetura industrial e elementos naturais. A intenção é que o público deguste um pouco do que contará o novo empreendimento.
 
R$ 12,7 mi // Reposicionamento

A JBS está aproveitando a pandemia para ter um reposicionamento de marca. A empresa está aplicando R$ 400 milhões em ações de enfrentamento. Os recursos estão sendo destinados a três áreas: saúde, assistência social e ciência. Pernambuco receberá R$ 12,7 milhões, sendo R$ 10 milhões para o estado e R$ 2,7 milhões para Recife, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.
 
Lançamentos

Após a retomada das obras, a Moura Dubeux planeja o lançamento de empreendimentos nas cidades de Recife, Fortaleza e Salvador ainda neste ano. Além disso, com 37 anos de atuação, anunciou ao mercado o reposicionamento de sua marca. A mudança, assinada pela Match Comunicação e Mola, reflete o momento da incorporadora após abertura de capital e expressa valores como governança, credibilidade, empatia e inovação.

Uso preventivo

O Vila Pet, primeiro crematório especializado para animais de Pernambuco, um produto Morada da Paz, lançado no final de 2019, agora conta com serviço preventivo. A proposta é proporcionar uma despedida digna aos animais de estimação que, para muitas pessoas, são como membros da família.

Saúde na velhice

Mesmo em tempos de pandemia, a pesquisa de Preparo para a Aposentadoria, feita pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, aponta que apenas 42% dos entrevistados no Brasil estão preocupados com o estado atual de saúde. Já sobre a velhice, o número salta para 62%.