Meta é atingir 300 milhões de toneladas na safra

Publicação: 04/07/2022 03:00

Os números do Plano Safra 2022/2023 agradaram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Tanto que o vice-presidente e presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da entidade, José Mário Schreiner, avaliou o plano como “robusto”, mesmo termo utilizado pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Bastos.

Schreiner foi além politicamente, afirmando que as medidas anunciadas pelo governo federal foram as possíveis frente às dificuldades enfrentadas atualmente pelo Brasil e pelo mundo, como inflação, taxas de juros alta e encarecimento dos custos de produção. Por trás destas dificuldades estão a pandemia de Covid-19 e a guerra da Ucrânia.

O desafio agora, segundo o vice-presidente da CNA, é fazer com que esses recursos cheguem o quanto antes aos produtores, principalmente os pequenos e médios, para que eles plantem mais uma safra recorde e atinjam a meta de 300 milhões de toneladas.

“O mais importante é que esses recursos cheguem na mão do produtor, para que eles comprem seus insumos, fertilizantes, para fazer um plantio correto, gerando emprego, aumentando o PIB, combatendo a inflação e levando alimentos a todos os 220 milhões de brasileiros”, afirmou Schreiner.