Ao analisar os resultados do levantamento, o economista Paulo Alencar afirma que 2022 foi um ano de recuperação da economia e, consequentemente, para o setor atacadista, se comparado a 2021, ainda sob as dificuldades da pandemia de Covid-19. “Em 2022 a inflação caiu, fechou 5,78%, bem menor que em 2021, que gerou da ordem de quase 11%”, observou.

Ainda, segundo ele, alguns fatores contribuíram para a alta no setor. “A recuperação na economia fez com que as famílias mudassem o padrão de consumo, buscando mais as redes atacadistas, que venderam em quantidade maiores e trabalhando preço no período de recuperação, o que ajuda a explicar o crescimento das vendas nas redes varejistas e atacadistas”.

Para o economista, a perspectiva para 2023 é positiva e de continuação de crescimento nas vendas. “As redes atacadistas estão se reposicionando ou novas redes estão se posicionando no estado, o que vai fazer com o que segmento cresça ainda mais e aumente a quantidade de opções, com mais supermercado e mais empregos diretos neste segmento”, concluiu.