Publicação: 22/05/2023 03:00
A orientação dos pesquisadores é que a venda do peixe cultivado em tanques-rede seja feita diretamente ao consumidor. O pesquisador na área de economia aquícola da Embrapa Pesca e Aquicultura Manoel Pedroza explica que o custo de produção neste sistema ainda é um pouco mais elevado do que em viveiro escavado.
“O valor a que chegamos é em torno de R$ 9,80 por quilo de tambaqui em tanque-rede. E hoje esse valor é aproximadamente o mesmo que as indústrias estão pagando pelo tambaqui”, declara. Com isso, vem a necessidade de agregação de valor ao tambaqui. “Na venda direta, com agregação de valor, é possível que o produtor tenha sucesso”, completa Flávia Tavares. Para ela, a agregação de valor também está relacionada a um peixe em que sejam possíveis diferentes tipos de corte, como a banda de tambaqui, filé sem espinhas, costela e lombo sem espinhas.
“Outra vantagem é que, em locais com alta renovação de água como o tanque-rede, a probabilidade de ter off-flavor, ou gosto de barro, é menor do que no viveiro escavado”, diz. Ela lembra ainda que o tambaqui é uma espécie nativa. Logo, existe um apelo natural do consumidor, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.
O estudo aponta que em uma cadeia produtiva de valor ainda incipiente e em formação, como é o caso da cadeia do tambaqui, faltam tecnologias, como a de manejo do ciclo produtivo. “Pesquisas que geram recomendações para o sistema de produção em tanques-rede são escassas e, portanto, necessárias para que se mude o cenário. Nessa perspectiva, encontrar nichos de mercado é uma alternativa para o piscicultor”, orientam os especialistas.
A maior parte da produção de tambaqui no Brasil ocorre hoje em barragens e em viveiros escavados. Isso porque, segundo a Embrapa, falta protocolos de produção da espécie voltados ao sistema de tanques-rede. Os pesquisadores consideram esse cenário uma contradição, pois o maior potencial do país é justamente nos tanques-rede, principalmente pela existência dos reservatórios das hidrelétricas em rios da União.
“O valor a que chegamos é em torno de R$ 9,80 por quilo de tambaqui em tanque-rede. E hoje esse valor é aproximadamente o mesmo que as indústrias estão pagando pelo tambaqui”, declara. Com isso, vem a necessidade de agregação de valor ao tambaqui. “Na venda direta, com agregação de valor, é possível que o produtor tenha sucesso”, completa Flávia Tavares. Para ela, a agregação de valor também está relacionada a um peixe em que sejam possíveis diferentes tipos de corte, como a banda de tambaqui, filé sem espinhas, costela e lombo sem espinhas.
“Outra vantagem é que, em locais com alta renovação de água como o tanque-rede, a probabilidade de ter off-flavor, ou gosto de barro, é menor do que no viveiro escavado”, diz. Ela lembra ainda que o tambaqui é uma espécie nativa. Logo, existe um apelo natural do consumidor, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.
O estudo aponta que em uma cadeia produtiva de valor ainda incipiente e em formação, como é o caso da cadeia do tambaqui, faltam tecnologias, como a de manejo do ciclo produtivo. “Pesquisas que geram recomendações para o sistema de produção em tanques-rede são escassas e, portanto, necessárias para que se mude o cenário. Nessa perspectiva, encontrar nichos de mercado é uma alternativa para o piscicultor”, orientam os especialistas.
A maior parte da produção de tambaqui no Brasil ocorre hoje em barragens e em viveiros escavados. Isso porque, segundo a Embrapa, falta protocolos de produção da espécie voltados ao sistema de tanques-rede. Os pesquisadores consideram esse cenário uma contradição, pois o maior potencial do país é justamente nos tanques-rede, principalmente pela existência dos reservatórios das hidrelétricas em rios da União.
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Ciclo de cultivo do tambaqui diminui de 12 para 9 meses