O ano de 2023 deve encerrar com uma movimentação na ordem de R$ 67,4 milhões no mercado de animais de estimação, incluindo os nichos de saúde, nutrição, tecnologia, equipamentos, acessórios, entre outros. Os dados são do Instituto Pet Brasil, que projeta um crescimento de 12,2% sobre o ano anterior. Já a indústria do setor, representada pela Abinpet, e que acumula também a fabricação de insumos, apresenta um montande mais de R$ 46 bilhões. Nos eixos do comércio e serviços, todo o tipo de item pode ser encontrado para os bichos.

O Brasil figura como o terceiro país em faturamento na escala global. Já Pernambuco fica inserido na fatia promissora do Nordeste, que aparece como a segunda maior região em faturament. O mais recente levantamento do IBGE apontou a presença de cães ou gatos em 48 milhões de domicílios. Os cachorros ainda são os animais mais populares, presentes em 75% dos domicílios.

Toda esta movimentação atrai os olhares de quem busca uma oportunidade de ter o seu próprio negócio. O auxiliar de produção Eduardo Mendes, de 44 anos, deixou a empresa em que trabalhava há 15 anos e, junto com a esposa, resolveu montar um pet shop em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. “Apliquei o dinheiro que recebi de indenização e somei com algumas pequenas economias. Foi uma aposta arriscada, mas que deu muito certo”, revela.

Segundo o Sebrae, os pequenos negócios comandam a área. Dos cerca de  230 mil negócios no setor pet, mais da metade, 130 mil, são microempreendedores individuais (MEIs).

De olho neste nicho, aporta no Centro de Convenções de Pernambuco, até a próxima quarta-feira (29), a sexta edição da feira Petnor. A entrada é gratuita, das 14h às 22h, com a expectativa de público de 20 mil pessoas e uma série de lançamentos.