Aneel aprova redução na conta de luz
Reajuste da Neoenergia teve índice negativo de 2,69% para os consumidores residenciais de Pernambuco. Novo valor começa nesta segunda
juliana Sampaio
Publicação: 24/04/2024 03:00
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, o Reajuste Tarifário Anual 2024 da Neoenergia Pernambuco - distribuidora que atende mais de 4 milhões de unidades consumidoras. Mas para alivio do bolso dos pernambucanos, neste ano, não haverá alta na conta de luz, e sim uma redução de 2,69% no valor cobrado pelo consumo de energia elétrica.
Segundo a Neoenergia, a redução no valor da energia entra em vigor a partir de segunda-feira (29). Na prática, os consumidores começarão a pagar a conta de luz mais barata a partir das cobranças emitidas em maio.
O índice médio referente ao consumo de baixa tensão será de -2,63%, condição que inclui a maioria dos clientes residenciais. A variação aplicada aos clientes de alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte, será de -2,85%.
Segundo as informações da Aneel, os fatores que mais contribuíram para a redução tarifária do reajuste foram a diminuição dos custos com aquisição e atividades relacionadas à distribuição de energia.
Os custos com a compra de energia tiveram redução de 3,95%. O alívio no caixa da Neornergia está relacionado ao fim do contrato, no próximo dia 14 de maio, da compra da energia da Termopernambuco - usina termelétrica à base de gás natural, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, cujo preço médio é de R$ 391,11 MWh, segundo informações do mercado.
A construção da UTE, em 2021, foi uma compromisso firmado pela Neoenergia (à época Grupo Guaraniana) para a aquisição da antiga Celpe, quando de sua privatização.
A Termopernambuco vendeu toda a sua capacidade de instalação, de 498 MegaWatts, no primeiro leilão de Reserva da Capacidade, promovido pela Aneel em dezembro de 2021. O início do fornecimento de energia será a partir de 1º de julho de 2026, com vigência de 15 anos, para garantir o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
TARIFA
Na composição da tarifa, a parte que compete à distribuidora, ou seja, à Neoenergia, apresenta o menor impacto. Do valor cobrado na fatura, 43,6% são destinados para pagar os custos com a compra e transmissão de energia. Os tributos (encargos setoriais e impostos) continuam tendo uma grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 31,7% do total.
Segundo informou a Neoenergi, a distribuidora fica com 24,7% do valor pago pelos consumidores pernambucanos para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos. Isso significa que, para uma conta de R$ 100,00, por exemplo, R$ 24,70 são destinados efetivamente à empresa para operar, manter e expandir todo o sistema elétrico nas 184 cidades atendidas pela distribuidora e Fernando de Noronha.
Segundo a Neoenergia, a redução no valor da energia entra em vigor a partir de segunda-feira (29). Na prática, os consumidores começarão a pagar a conta de luz mais barata a partir das cobranças emitidas em maio.
O índice médio referente ao consumo de baixa tensão será de -2,63%, condição que inclui a maioria dos clientes residenciais. A variação aplicada aos clientes de alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte, será de -2,85%.
Segundo as informações da Aneel, os fatores que mais contribuíram para a redução tarifária do reajuste foram a diminuição dos custos com aquisição e atividades relacionadas à distribuição de energia.
Os custos com a compra de energia tiveram redução de 3,95%. O alívio no caixa da Neornergia está relacionado ao fim do contrato, no próximo dia 14 de maio, da compra da energia da Termopernambuco - usina termelétrica à base de gás natural, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape, cujo preço médio é de R$ 391,11 MWh, segundo informações do mercado.
A construção da UTE, em 2021, foi uma compromisso firmado pela Neoenergia (à época Grupo Guaraniana) para a aquisição da antiga Celpe, quando de sua privatização.
A Termopernambuco vendeu toda a sua capacidade de instalação, de 498 MegaWatts, no primeiro leilão de Reserva da Capacidade, promovido pela Aneel em dezembro de 2021. O início do fornecimento de energia será a partir de 1º de julho de 2026, com vigência de 15 anos, para garantir o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
TARIFA
Na composição da tarifa, a parte que compete à distribuidora, ou seja, à Neoenergia, apresenta o menor impacto. Do valor cobrado na fatura, 43,6% são destinados para pagar os custos com a compra e transmissão de energia. Os tributos (encargos setoriais e impostos) continuam tendo uma grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 31,7% do total.
Segundo informou a Neoenergi, a distribuidora fica com 24,7% do valor pago pelos consumidores pernambucanos para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos. Isso significa que, para uma conta de R$ 100,00, por exemplo, R$ 24,70 são destinados efetivamente à empresa para operar, manter e expandir todo o sistema elétrico nas 184 cidades atendidas pela distribuidora e Fernando de Noronha.