DIARIO ECONôMICO » Trabalho via apps

por Pedro Ivo Bernardes
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Publicação: 27/07/2024 03:00

Em meio à regulamentação da Reforma Tributária, um tema tem ficado em banho-maria no Congresso Nacional: a regulamentação da profissão de motoristas e entregadores por aplicativo. A primeira proposta, de vincular o trabalho às regras da CLT, não foi aceita pelos próprios trabalhadores. Mas por que?

Um dos motivos, segundo especialistas do mercado, é a própria natureza do trabalho. Um motorista ou entregador de App é multiplataforma, ou seja, eles migram de um aplicativo para outro de acordo com a demanda. Por exemplo, entregar refeições entre as 11h e 14h tem mais demanda que entre as 15h e 17h. Nesse intervalo, transportar passageiros ou fazer entregas de encomendas é outra possibilidade de fazer renda. Esse “jogo” seria inviabilizado com a vinculação exclusiva a uma empresa.

A assistência previdenciária é uma das grandes necessidades, mas contribuir como autônomo, com alíquota de 11%, é inviável. Mas e o MEI? Como MEI, esses trabalhadores teriam direito a um benefício de um salário mínimo, mas apesar de estarem sujeitos aos riscos do trânsito, não teriam direito a auxílio-doença ou auxílio-acidente. Este é o nó que está na mesa do governo e dos parlamentares e, fechar essa equação é o grande de desafio.
 
O Fecomércio debate aplicação da IA
Na última semana,o Instituto Fecomércio PE, promoveu, a terceira edição do Café Empresarial, com o tema “IA na prática: Como a IA pode ajudar sua empresa”. No encontro, os consultores Luciano Fernandes e Alexandre Guimas destacaram que a Inteligência Artifical  pode ser uma aliada para alavancar os empreendimentos.
 
Proteção Veicular
Em meio às mudanças em curso no setor de proteção veicular, por meio do Projeto de Lei Complementar (PLC) 101/2023, o Centro de Convenções sedia, no próximo dia 7 de agosto, a 6ª Fenaprove, maior feira de proteção veicular do Brasil.

Green Card
As opções de migração legal para os Estados Unidos serão discutidas em evento da Bicalho Consultoria, no próximo dia 20 de agosto. O público-alvo são os profissionais qualificados da região, como engenheiros, profissionais de TI e da saúde.

Crise bate mais forte nas pequenas empresas
Os pequenos e médios empresários são os que mais sentem os impactos da crise financeira. Segundo dados da Serasa Experian, entre janeiro e maio deste ano, houve um crescimento de 27,7% nos pedidos de recuperação judicial em relação ao mesmo período de 2023. A alta foi puxada pelas pequenas e médias empresas, que também lideram o número de pedidos de falência no período.