por Ecio Costa
@eciocosta
Publicação: 30/12/2024 03:00
Pernambuco terá o maior leilão de saneamento básico do Brasil em 2025, com um investimento estimado de R$ 18,9 bilhões. O estado se destaca no cronograma do BNDES, que está à frente da estruturação das concessões regionais. O projeto pernambucano abrange dois blocos que incluem tanto sistemas de abastecimento de água quanto de esgotamento sanitário. A produção ainda continuará com a Compesa no modelo estudado. Esses blocos estão entre os mais avançados em maturidade no país, com previsão de realização do leilão no primeiro trimestre do ano que vem.
Os leilões de água e esgoto programados para 2025 têm o potencial de movimentar cerca de R$ 69 bilhões em novos investimentos distribuídos entre 13 estados brasileiros. Segundo dados da Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) e do BNDES, deste total, R$ 59 bilhões estão vinculados às concessões de blocos regionais, enquanto R$ 10 bilhões envolvem projetos de menor porte, como iniciativas municipais ou modeladas por outros órgãos.
Esses números mostram como os projetos de saneamento têm se consolidado, desde a aprovação do Marco do Saneamento Básico como um dos pilares para o avanço da infraestrutura no Brasil, com impacto direto na saúde pública, preservação ambiental e qualidade de vida da população. Em Pernambuco, atualmente, somente 83,6% da população tem água tratada e 30,8% coleta de esgoto. A eficiência também é um problema, com 46% da água distribuída perdida. Números bem distantes da meta de universalização para 2033, de 99% da água tratada e 90% de coleta de esgoto.
O projeto de Pernambuco, assim como o do Pará, que também terá um leilão significativo com investimentos estimados em R$ 18,5 bilhões, reforça a importância das concessões regionais no planejamento de infraestrutura. Em Pernambuco, o processo já avançou consideravelmente, com previsão de publicação do edital no início de 2025. O estado espera que a concessão não apenas amplie a cobertura de serviços básicos de saneamento, mas também impulsione o desenvolvimento econômico e social, gerando empregos diretos e indiretos e melhorando o bem-estar população atendida.
Apesar do otimismo em torno das oportunidades, o setor enfrenta desafios que podem influenciar o andamento dos projetos. Entre eles, destacam-se o atual cenário de juros elevados, que encarece o custo de financiamento, e o elevado volume de recursos necessários para viabilizar os projetos de grande porte. Em Pernambuco, especialistas apontam que a competitividade no leilão será alta, atraindo o interesse de operadores já consolidados no setor, como a Aegea, e de investidores locais com ampla capacidade de captação de recursos no mercado financeiro.
O cenário para 2025 também indica uma maior participação de consórcios e a atração de capital estrangeiro, ainda que a instabilidade macroeconômica possa limitar a entrada de novos players no mercado. Em estados como Pernambuco, com projetos robustos e blocos menores atraindo atores regionais, a dinâmica dos leilões deverá refletir uma estratégia de diversificação entre grandes e pequenos operadores.
Pernambuco não apenas lidera em volume de investimentos previstos, mas também em expectativa de transformação do setor de saneamento básico no Brasil. Com um projeto ambicioso, o estado tem o potencial de se consolidar como referência para outros estados e regiões, demonstrando que o avanço na infraestrutura de saneamento é um caminho estratégico para o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
Os leilões de água e esgoto programados para 2025 têm o potencial de movimentar cerca de R$ 69 bilhões em novos investimentos distribuídos entre 13 estados brasileiros. Segundo dados da Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) e do BNDES, deste total, R$ 59 bilhões estão vinculados às concessões de blocos regionais, enquanto R$ 10 bilhões envolvem projetos de menor porte, como iniciativas municipais ou modeladas por outros órgãos.
Esses números mostram como os projetos de saneamento têm se consolidado, desde a aprovação do Marco do Saneamento Básico como um dos pilares para o avanço da infraestrutura no Brasil, com impacto direto na saúde pública, preservação ambiental e qualidade de vida da população. Em Pernambuco, atualmente, somente 83,6% da população tem água tratada e 30,8% coleta de esgoto. A eficiência também é um problema, com 46% da água distribuída perdida. Números bem distantes da meta de universalização para 2033, de 99% da água tratada e 90% de coleta de esgoto.
O projeto de Pernambuco, assim como o do Pará, que também terá um leilão significativo com investimentos estimados em R$ 18,5 bilhões, reforça a importância das concessões regionais no planejamento de infraestrutura. Em Pernambuco, o processo já avançou consideravelmente, com previsão de publicação do edital no início de 2025. O estado espera que a concessão não apenas amplie a cobertura de serviços básicos de saneamento, mas também impulsione o desenvolvimento econômico e social, gerando empregos diretos e indiretos e melhorando o bem-estar população atendida.
Apesar do otimismo em torno das oportunidades, o setor enfrenta desafios que podem influenciar o andamento dos projetos. Entre eles, destacam-se o atual cenário de juros elevados, que encarece o custo de financiamento, e o elevado volume de recursos necessários para viabilizar os projetos de grande porte. Em Pernambuco, especialistas apontam que a competitividade no leilão será alta, atraindo o interesse de operadores já consolidados no setor, como a Aegea, e de investidores locais com ampla capacidade de captação de recursos no mercado financeiro.
O cenário para 2025 também indica uma maior participação de consórcios e a atração de capital estrangeiro, ainda que a instabilidade macroeconômica possa limitar a entrada de novos players no mercado. Em estados como Pernambuco, com projetos robustos e blocos menores atraindo atores regionais, a dinâmica dos leilões deverá refletir uma estratégia de diversificação entre grandes e pequenos operadores.
Pernambuco não apenas lidera em volume de investimentos previstos, mas também em expectativa de transformação do setor de saneamento básico no Brasil. Com um projeto ambicioso, o estado tem o potencial de se consolidar como referência para outros estados e regiões, demonstrando que o avanço na infraestrutura de saneamento é um caminho estratégico para o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.