ONS alerta sobre risco de sobrecarga de energia
Operador aponta que o problema é causado pela geração excedente de energia solar, que pode sobrecarregar subestações. Risco de apagão está descartado
Thatiany Lucena
Publicação: 11/02/2025 03:00
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alertou sobre a possibilidade de sobrecarga de energia em Pernambuco e em mais dez estados do Brasil. O motivo apresentado pelo órgão é a geração de energia solar. Quando a energia produzida por painéis solares não chega a ser usada por completo, ela volta para a rede elétrica, gerando assim um “fluxo reverso”, uma espécie de mão dupla, que pode gerar a sobrecarga das subestações, afetando assim a qualidade da energia.
No entanto, no último domingo (9), o Operador divulgou uma nota informando que não existe risco de apagão iminente no Brasil diante desse cenário.
PLANO
O assunto veio à tona com o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL), divulgado em dezembro de 2024. De acordo com o ONS, o documento aponta possíveis desafios operacionais diante da evolução do setor de energia elétrica renovável no país e tem como objetivo alertar para que as operações futuras ocorram com qualidade e segurança. O órgão sugere o investimento em tecnologias de armazenamento e aprimoramento das redes para mitigar o problema.
Além de Pernambuco, mais dez unidades federativas são citadas no diagnóstico do documento que aponta os locais onde as subestações estão com possibilidade de fluxo reverso. Entre eles estão: São Paulo, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima. A ONS explica que os cenários analisados no plano envolvem projeções para cinco anos à frente e assegura que não há risco iminente.
No entanto, no último domingo (9), o Operador divulgou uma nota informando que não existe risco de apagão iminente no Brasil diante desse cenário.
PLANO
O assunto veio à tona com o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL), divulgado em dezembro de 2024. De acordo com o ONS, o documento aponta possíveis desafios operacionais diante da evolução do setor de energia elétrica renovável no país e tem como objetivo alertar para que as operações futuras ocorram com qualidade e segurança. O órgão sugere o investimento em tecnologias de armazenamento e aprimoramento das redes para mitigar o problema.
Além de Pernambuco, mais dez unidades federativas são citadas no diagnóstico do documento que aponta os locais onde as subestações estão com possibilidade de fluxo reverso. Entre eles estão: São Paulo, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima. A ONS explica que os cenários analisados no plano envolvem projeções para cinco anos à frente e assegura que não há risco iminente.