No Recife, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre dezembro de 2024 e janeiro 2025, apresentaram elevação de preço: o tomate (+20,68%), o café ( 10,66%), o óleo de soja ( 1,94%), a manteiga ( 1,55%) e o pão francês ( 1,35%). Durante o mês, apenas sete dos 12 produtos que compõem a cesta do Recife tiveram redução no preço médio: o arroz (-3,03%), a farinha de mandioca (-2,63%), o feijão (- 2,55%), o leite (-2,14%), o açúcar (-1,96%), a carne (-0,65%) e a banana (-0,40%).

No topo da lista entre os preços que mais subiram em 12 meses, a oferta do café foi impactada por alguns fatores, segundo João Paulo. “A China hoje é o novo mercado consumidor do café. Então, termina ocorrendo uma maior exportação, gerando uma quantidade menor de café no Brasil somada com a safra pequena. Isso faz com que o café fique cada vez mais escasso e o preço suba”, afirma.

Já segundo o economista e professor do centro universitário UniFBV Wyden Filipe Braga, problemas externos como as guerras e outros aspectos internacionais influenciam no preço dos alimentos no Brasil. “Porém, a substituição de alimentos, na busca por outros mais baratos, pode ser ali um paliativo em primeiro momento, mas acaba sendo insustentável, porque a busca por substitutos acaba extinguindo a quantidade de substitutos desejados”, aponta, destacando que isso reflete na redução do poder de compra de alimentos por parte da população.
 
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No período de 12 meses, os maiores aumentos ocorreram para os seguintes itens:

1- Café ( 62,85%);
2- Óleo de soja ( 31,58%);
3- Carne ( 17,89%);
4- Tomate ( 17,67%);
5- Leite ( 16,79%);
6- Banana ( 11,26%);
7- Manteiga ( 2,68%);
8- Arroz ( 2,15%);
9- Pão francês ( 1,88%);
10- Açúcar ( 1,81%).