Cesta básica: Recife tem o maior aumento do país
Valor de fevereiro deste ano chegou a R$ 625,33, o que corresponde a uma alta de 4,4% em relação ao custo registrado em janeiro, segundo pesquisa do Dieese
Thatiany Lucena
Publicação: 11/03/2025 03:00
O custo da cesta básica na capital pernambucana teve a maior alta do país em fevereiro, com variação mensal de 4,44%. No período, entre as 17 capitais brasileiras pesquisadas, 14 registraram alta. Os dados divulgados ontem são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar de ter o maior aumento do país, a cesta ainda é a segunda mais barata entre as cidades brasileiras analisadas, atrás apenas de Aracaju (R$ 580,45).
A pesquisa do Dieese mostrou que o valor da cesta básica do Recife em fevereiro de 2025 totalizou R$ 625,33, o que representou um aumento de +4,44% em relação ao mês anterior (janeiro/2025), ou seja, uma elevação de R$ 26,61.
Segundo a economista Juliana Benevides, essa alta já era esperada para fevereiro e foi um reflexo do impacto do aumento do preço dos alimentos, que subiu 55%, entre 2020 até meados de dezembro de 2024. De acordo com ela, nesse mesmo período, o Índice de Preço Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação do país, aumentou 33%, e isso mostra que os alimentos não estão vencendo a inflação.
Juliana aponta ainda que a elevação dos preços dos alimentos também foi reflexo do fator climático. “A situação acontece devido a uma questão de safra prejudicada, que afeta a produção dos alimentos e deixa os produtores limitados. Com a oferta reduzida, os preços acabam sendo impactados”, explica.
Outro ponto destacado pela economista é a alta do dólar, que também gera a instabilidade econômica. Juliana ressalta que, diante do aumento constante da cesta básica, a tendência é que o Governo continue com iniciativas na tentativa de conter o aumento dos preços, mas considera que a expectativa para a recuperação é positiva, no entanto, para que fatores como a questão da safra sejam sanados, será necessário pelo menos um ano para que a economia comece a dar sinais de melhora.
NÚMEROS
Ainda de acordo com o levantamento do Dieese, entre janeiro e fevereiro deste ano, 9 dos 12 produtos que fazem parte da cesta do Recife tiveram redução no preço médio, entre eles, o feijão (-5,15%), o leite (-2,50%), a manteiga (-1,93%), o óleo de soja (-1,60%), o açúcar (-1,56%), o arroz (-1,05%), a farinha de mandioca (-1,01%), a carne (-0,89%) e a banana (-0,69%). Já os alimentos que apresentaram elevação de preço foram o tomate ( 44,52%), o café ( 9,25%) e o pão francês ( 1,70%).
A pesquisa do Dieese mostrou que o valor da cesta básica do Recife em fevereiro de 2025 totalizou R$ 625,33, o que representou um aumento de +4,44% em relação ao mês anterior (janeiro/2025), ou seja, uma elevação de R$ 26,61.
Segundo a economista Juliana Benevides, essa alta já era esperada para fevereiro e foi um reflexo do impacto do aumento do preço dos alimentos, que subiu 55%, entre 2020 até meados de dezembro de 2024. De acordo com ela, nesse mesmo período, o Índice de Preço Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação do país, aumentou 33%, e isso mostra que os alimentos não estão vencendo a inflação.
Juliana aponta ainda que a elevação dos preços dos alimentos também foi reflexo do fator climático. “A situação acontece devido a uma questão de safra prejudicada, que afeta a produção dos alimentos e deixa os produtores limitados. Com a oferta reduzida, os preços acabam sendo impactados”, explica.
Outro ponto destacado pela economista é a alta do dólar, que também gera a instabilidade econômica. Juliana ressalta que, diante do aumento constante da cesta básica, a tendência é que o Governo continue com iniciativas na tentativa de conter o aumento dos preços, mas considera que a expectativa para a recuperação é positiva, no entanto, para que fatores como a questão da safra sejam sanados, será necessário pelo menos um ano para que a economia comece a dar sinais de melhora.
NÚMEROS
Ainda de acordo com o levantamento do Dieese, entre janeiro e fevereiro deste ano, 9 dos 12 produtos que fazem parte da cesta do Recife tiveram redução no preço médio, entre eles, o feijão (-5,15%), o leite (-2,50%), a manteiga (-1,93%), o óleo de soja (-1,60%), o açúcar (-1,56%), o arroz (-1,05%), a farinha de mandioca (-1,01%), a carne (-0,89%) e a banana (-0,69%). Já os alimentos que apresentaram elevação de preço foram o tomate ( 44,52%), o café ( 9,25%) e o pão francês ( 1,70%).