FMI corta previsão de alta do PIB do Brasil
Diante da guerra comercial, organismo internacional prevê que crescimento avance 2% e não mais 2,2% como foi divulgado em janeiro
Publicação: 23/04/2025 03:00
O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou suas projeções para o crescimento do Brasil em 2025 e 2026, antevendo o efeito das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na economia global. O organismo espera que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avance 2% em 2025 e não mais 2,2% como previu em janeiro último. Trata-se de uma desaceleração ainda mais intensa em relação a 2024, quando o país cresceu 3,4%.
Nesse ritmo, o Brasil deve crescer bem abaixo dos seus pares emergentes e em desenvolvimento, que tendem a acelerar o passo e avançar 3,7% neste ano, conforme o FMI. As novas projeções constam do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado ontem às margens das reuniões de Primavera do Fundo, que acontecem nesta semana, em Washington, nos EUA.
O FMI também está menos otimista com a expectativa de crescimento do Brasil em 2026. O organismo espera que a atividade doméstica mantenha o ritmo de expansão de 2,0% no próximo ano, e não de 2,2% como estimava inicialmente.
O Brasil ficou no grupo dos países menos afetados pelo tarifaço de Trump, com uma alíquota de apenas 10%. No entanto, economistas têm alertado para os efeitos de um mundo mais adverso no PIB local.
Por sua vez, a inflação no Brasil deve se agravar mais. O FMI espera que o índice de preços ao consumidor (IPCA) alcance 5,3% neste ano contra 4,4% em 2024.
Em um cenário de menor crescimento e maior inflação, o desemprego no Brasil deve aumentar. O FMI vê o indicador em 7,2% neste ano e 7,3% no próximo.
O organismo também está mais cético com o crescimento da América Latina e do Caribe neste ano. O FMI espera que a região cresça 2,0% em 2025, 0,5 ponto porcentual abaixo da estimativa de janeiro. (Estadão Conteúdo)
Nesse ritmo, o Brasil deve crescer bem abaixo dos seus pares emergentes e em desenvolvimento, que tendem a acelerar o passo e avançar 3,7% neste ano, conforme o FMI. As novas projeções constam do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado ontem às margens das reuniões de Primavera do Fundo, que acontecem nesta semana, em Washington, nos EUA.
O FMI também está menos otimista com a expectativa de crescimento do Brasil em 2026. O organismo espera que a atividade doméstica mantenha o ritmo de expansão de 2,0% no próximo ano, e não de 2,2% como estimava inicialmente.
O Brasil ficou no grupo dos países menos afetados pelo tarifaço de Trump, com uma alíquota de apenas 10%. No entanto, economistas têm alertado para os efeitos de um mundo mais adverso no PIB local.
Por sua vez, a inflação no Brasil deve se agravar mais. O FMI espera que o índice de preços ao consumidor (IPCA) alcance 5,3% neste ano contra 4,4% em 2024.
Em um cenário de menor crescimento e maior inflação, o desemprego no Brasil deve aumentar. O FMI vê o indicador em 7,2% neste ano e 7,3% no próximo.
O organismo também está mais cético com o crescimento da América Latina e do Caribe neste ano. O FMI espera que a região cresça 2,0% em 2025, 0,5 ponto porcentual abaixo da estimativa de janeiro. (Estadão Conteúdo)
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