Lupi: auditoria do INSS é anterior às denúncias
Ministro se defendeu de acusações de que teria demorado a agir no caso dos descontos indevidos durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social
Publicação: 29/04/2025 03:00
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, se defendeu das acusações de que teria demorado para agir no caso dos descontos indevidos no pagamento de aposentados. Lupi apresentou uma auditoria feita pelo INSS que seria, segundo ele, a “prova cabal” de que ele agiu para evitar possíveis desvios indevidos no pagamento de aposentadorias.
Esses descontos estão sendo investigados pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal e motivaram a Operação Sem Desconto, deflagrada na semana passada. A suspeita é de que até R$ 6 bilhões tenham sido desviados.
Lupi fez essa defesa, ontem, na abertura da reunião do Conselho Nacional de Previdência Social. O tema não estava na pauta, mas o ministro fez questão de trazê-lo à tona. “Apareceram várias situações que estão sendo investigadas. Temos o cuidado de esperar a investigação, apresentar as provas e ver a conclusão. Garantir o amplo direito de defesa”, disse. Defendeu, ainda, que a Constituição seja seguida “rigorosamente” para “não cometer injustiças e atos que levem à difamação de instituições e pessoas sem ter ainda os dados finalizados”. Lupi apresentou aos conselheiros uma “cronologia do que foi feito”.
PROPINA
Segundo matéria do UOL, relatório da Polícia Federal aponta que servidores do INSS receberam propinas milionárias de associações. Ao todo, pessoas físicas e jurídicas relacionadas ao procurador-geral do Instituto, virgílio Antônio Filho, receberam R$ 12 milhões de entidades investigadas desde 2023. Antônio Filho foi afastado do cargo por ordem da Justiça Federal. A maior parte deste montante, R$ 7,5 milhões, foram repassados em cinco meses para a esposa do então procurador-geral, Thaisa Hoffmann Jonasson. (Da redação com Estadão Conteúdo)
Esses descontos estão sendo investigados pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal e motivaram a Operação Sem Desconto, deflagrada na semana passada. A suspeita é de que até R$ 6 bilhões tenham sido desviados.
Lupi fez essa defesa, ontem, na abertura da reunião do Conselho Nacional de Previdência Social. O tema não estava na pauta, mas o ministro fez questão de trazê-lo à tona. “Apareceram várias situações que estão sendo investigadas. Temos o cuidado de esperar a investigação, apresentar as provas e ver a conclusão. Garantir o amplo direito de defesa”, disse. Defendeu, ainda, que a Constituição seja seguida “rigorosamente” para “não cometer injustiças e atos que levem à difamação de instituições e pessoas sem ter ainda os dados finalizados”. Lupi apresentou aos conselheiros uma “cronologia do que foi feito”.
PROPINA
Segundo matéria do UOL, relatório da Polícia Federal aponta que servidores do INSS receberam propinas milionárias de associações. Ao todo, pessoas físicas e jurídicas relacionadas ao procurador-geral do Instituto, virgílio Antônio Filho, receberam R$ 12 milhões de entidades investigadas desde 2023. Antônio Filho foi afastado do cargo por ordem da Justiça Federal. A maior parte deste montante, R$ 7,5 milhões, foram repassados em cinco meses para a esposa do então procurador-geral, Thaisa Hoffmann Jonasson. (Da redação com Estadão Conteúdo)