Publicação: 05/04/2025 03:00
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que os setores de suco de laranja, carne bovina e etanol serão os mais afetados pelo tarifaço. A análise da CNA considera a alta representatividade do Brasil nas importações americanas nestes mercados.
"O Brasil não teria 'espaço' para ganhar de um eventual concorrente, sendo o único ou principal país afetado. É o caso dos sucos de laranja resfriados e congelados, onde o Brasil representa 90% e 51% das compras americanas, respectivamente; da carne bovina termoprocessada, com 63%; e do etanol, com 75%", observou a confederação em nota técnica.
Para a CNA, há também potencial de perda de mercado para o agronegócio brasileiro em itens produzidos pelos EUA, nos quais o Brasil complementa o abastecimento. "É o caso da carne bovina, na qual a produção local (EUA) alcança 12,3 milhões de toneladas, mas o consumo atinge 13 milhões de toneladas", apontou.
CHINA
A China anunciou ontem que vai impor tarifas de 34% sobre os produtos dos Estados Unidos (EUA) a partir do dia 10 abril. Além disso, o governo chinês anunciou restrições para exportação de minerais raros e proibiu a exportação de itens de "dupla utilização", civil e militar, para 16 empresas estadunidenses, medidas vistas também como retaliação ao tarifaço. (Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
"O Brasil não teria 'espaço' para ganhar de um eventual concorrente, sendo o único ou principal país afetado. É o caso dos sucos de laranja resfriados e congelados, onde o Brasil representa 90% e 51% das compras americanas, respectivamente; da carne bovina termoprocessada, com 63%; e do etanol, com 75%", observou a confederação em nota técnica.
Para a CNA, há também potencial de perda de mercado para o agronegócio brasileiro em itens produzidos pelos EUA, nos quais o Brasil complementa o abastecimento. "É o caso da carne bovina, na qual a produção local (EUA) alcança 12,3 milhões de toneladas, mas o consumo atinge 13 milhões de toneladas", apontou.
CHINA
A China anunciou ontem que vai impor tarifas de 34% sobre os produtos dos Estados Unidos (EUA) a partir do dia 10 abril. Além disso, o governo chinês anunciou restrições para exportação de minerais raros e proibiu a exportação de itens de "dupla utilização", civil e militar, para 16 empresas estadunidenses, medidas vistas também como retaliação ao tarifaço. (Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
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