BNDES é autorizado a contratar R$ 2,6 bi Recursos serão destinados a micro, pequenas e médias empresas que ainda não se recuperaram dos efeitos da pandemia de Covid-19

Publicação: 02/05/2025 03:00

O plenário do Senado aprovou propostas da Presidência da República que autorizam o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a contratar, com garantia da União, duas operações de crédito externo, que somam aproximadamente R$ 2,6 bilhões. O objetivo é apoiar micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que ainda não se recuperaram dos efeitos da pandemia de Covid-19, além de fortalecer a cadeia produtiva da saúde.

Do total, US$ 250 milhões - aproximadamente R$ 1,4 bilhão - virão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 30 bilhões em ienes - cerca de R$ 1,2 bilhão -, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). As matérias foram aprovadas na última terça-feira.

“O presidente (do Senado, Davi) Alcolumbre foi fundamental para viabilizar a tramitação célere das propostas e garantir a votação em regime de urgência. Sua liderança foi determinante para que o BNDES possa reforçar sua atuação junto às micro, pequenas e médias empresas”, disse em nota o presidente do BNDES Aloizio Mercadante.

O empréstimo do BID viabiliza o Programa BID-BNDES de Financiamento à Recuperação Sustentável e Produtiva das Micros, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs). Cada operação de crédito às MPMEs com recursos do programa não poderá exceder o limite de US$ 500 mil ou o valor equivalente em reais.

O crédito junto à agência japonesa, Jica, apoiará apoiar investimentos no setor de saúde e em MPMEs de diversos setores, no contexto do enfrentamento de problemas causados pela pandemia da covid-19. O financiamento faz parte do Projeto de Apoio Emergencial em Resposta à Crise de Covid-19, com foco na reestruturação de setores atingidos pela pandemia e que ainda não conseguiram se restabelecer. Os recursos serão usados para fortalecer a cadeia produtiva da saúde, apoiar fornecedores de insumos médicos e, principalmente, garantir crédito para micro e pequenas empresas, consideradas o motor da geração de empregos no país. (Estadão Conteúdo)