A taxa de desemprego ficou em 7% no primeiro trimestre de 2025, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao último de 2024, encerrado em dezembro. Mesmo assim, o índice ainda é menor do que os 7,9% registrados no mesmo período do ano passado. Foi também a menor taxa de desemprego para esse período desde o início da pesquisa, superando o dado de março de 2014, quando a taxa chegou a 7,2%. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a economista e gerente de Planejamento e Gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita Lins, existe a tendência de queda do desemprego. “O Brasil está passando por um período de ‘Pleno Emprego’, onde há um aumento no número de pessoas trabalhando, menor quantidade de desempregados, e como o trabalhador fica mais exigente, há possibilidade de aumento nos salários”, afirmou.

O número de trabalhadores com carteira permaneceu estável, na comparação com o trimestre encerrado em dezembro e chegou a 39,4 milhões, renovando um recorde. Já o rendimento médio dos trabalhadores atingiu R$ 3.410. (Com Agência Brasil)