PIB tem aumento de 1,4% puxado pela agropecuária Números são relativos ao primeiro trimestre de 2025 e se consolidam como o maior patamar da série histórica iniciada em 1996, segundo dados do IBGE

Publicação: 31/05/2025 03:00

Agropecuária teve crescimento de 12,2%, correspondendo a cerca de 6,5% da economia (CNA/WENDERSON ARAUJO/TRILUX)
Agropecuária teve crescimento de 12,2%, correspondendo a cerca de 6,5% da economia

O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, o maior patamar da série histórica iniciada em 1996. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. A soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil foi de R$ 3,0 trilhões.

O principal setor que contribuiu para a alta foi a agropecuária, que apresentou um avanço de 12,2%. O segmento teve um peso de aproximadamente 6,5% na economia e tem sido favorecido pelas questões climáticas, de acordo com os dados. O setor de serviços também registrou variação positiva de 0,3%. A indústria, por sua vez,  teve leve retração de 0,1%, considerada estabilidade.

“A agro tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano têm muita safra no primeiro semestre”, explica a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis.

CONSUMO
Pela ótica da demanda, houve uma expansão da despesa no consumo das famílias de 1,0%. A taxa de investimentos da economia, nomeada de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), também apresentou avanço de 3,1%, enquanto a despesa de consumo do governo registrou estabilidade.

Já em relação ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram variação positiva de 2,9% ao passo que as importações cresceram 5,9% em relação ao quarto trimestre de 2024. (Correio Braziliense e Agência Brasil)