Turquia e França no mesmo sofrimento

Publicação: 15/01/2016 03:00

Homem procura pertences em prédio destruído (ILYAS AKENGIN / AFP)
Homem procura pertences em prédio destruído
Seis pessoas morreram e 39  ficaram feridas em ataque contra uma delegacia no sudeste da Turquia, atribuído pelo governo aos rebeldes curdos, dois dias depois de um atentado executado pelo Estado Islâmico (EI) em Istambul. A explosão de um carro-bomba teve como alvo a delegacia central de Cinar, a 30km de Diyarbakir, a grande cidade do sudeste da Turquia, de maioria curda. Duas pessoas morreram na detonação e outras quatro, incluindo um bebê, faleceram no desabamento de um edifício próximo, residência de policiais e suas famílias, em consequência do atentado. Todos os mortos eram civis, mas entre os feridos também estão policiais. A delegacia e imóveis próximos sofreram graves danos.

Após a explosão do carro-bomba, supostos combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão iniciaram uma ofensiva com foguetes, o que provocou uma resposta das forças de segurança. 

Na França, a procuradoria de Paris anunciou ter identificado o homem-bomba responsável pelo atentado em 18 de novembro. Ele se chama Chakin Akrouh, identificado como um belga-marroquino de 25 anos. Os investigadores acreditam que o jovem também participou dos ataques de 13 de novembro aos cafés e restaurantes no centro de Paris ao lado do suposto mentor dos atentados, Abdelhamid Abaaoud. Esse mentor inclusive já foi morto na operação policial em Saint-Denis. Dos dez jihadistas que protagonizaram os atentados sangrentos oito foram identificados. Cento e trinta pessoas morreram nestes ataques. (C.B. e AFP)