Publicação: 17/04/2016 03:00
Foi o que fez Salah Abdelslam, um dos 13 extremistas de 13 de novembro, detido no dia 18 de março, em Bruxelas: depois de deixar que sua carteira de motorista fosse xerocada, ele comprou uma dúzia de detonadores pirotécnicos de um fornecedor de material para fogos de artifício na região de Paris sem despertar a menor suspeita. “O principal problema do TATP”, segundo um membro dos serviços antiterroristas franceses, que pediu para ter sua identidade preservada, “é a disponibilidade dos ingredientes. Podemos monitorar a venda de peróxido de hidrogênio, que é o que fazemos, mas se os caras são espertos o suficiente para comprar em vinte farmácias pequenas quantidades, isto passará desapercebido. O mesmo vale para a acetona e o ácido”.
“Durante um curto treinamento, passamos a tarde fabricando explosivos artesanais, principalmente TATP, e depois testamos. É de uma facilidade desconcertante. Unicamente com produtos comprados” em lojas comuns. “Em meia hora, é possível fabricar o explosivo, meia hora depois o explodimos. E a explosão é forte”, afirma.
“Durante um curto treinamento, passamos a tarde fabricando explosivos artesanais, principalmente TATP, e depois testamos. É de uma facilidade desconcertante. Unicamente com produtos comprados” em lojas comuns. “Em meia hora, é possível fabricar o explosivo, meia hora depois o explodimos. E a explosão é forte”, afirma.
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A química mortal do extremismo