Publicação: 16/08/2016 03:00
Com a Guarda Nacional colocada em prontidão pelo governador de Wisconsin, Scott Walker, a polícia de Milwaukee procurava ontem prevenir a repetição dos distúrbios das duas noites anteriores, quando manifestantes atacaram bancos, estabelecimentos comerciais, um posto de gasolina e viaturas oficiais. O estopim da revolta, de motivação racial, foi a morte de um negro, na noite de sábado, durante perseguição policial. As autoridades alegam que o suspeito estaria armado, mas o incidente expôs o mal-estar entre a comunidade afro-americana, que alega ser vítima de discriminação e violência.
“Em resposta à demanda de David Clarke, comissário do Condado de Milwaukee, e após discussões, mobilizei a Guarda Nacional do Wisconsin para que dê assistência às forças locais”, disse o governador, em um comunicado. Os militares só serão mobilizados caso a polícia considere necessário, explicou o prefeito de Milwaukee, Tom Barrett. Um manifestante foi baleado na madrugada de ontem, quando foram feitas 17 prisões, e Barrett fez um apelo aos chefes de família para que impeçam os filhos de se dirigirem ao local dos confrontos. “Se você ama seu filho, sua filha, seu neto, diga a eles que se mantenham distantes”, aconselhou. “A situação é muito instável.”
Sylville Smith, 23 anos, morto na noite de sábado, foi atingido pelos policiais com um tiro no peito e outro no braço. De acordo com os agentes, ele tinha extensa ficha criminal e teria tentado fugir a pé, portando uma arma semiautomática roubada, depois que o carro em que se deslocava foi interceptado. (CB)
“Em resposta à demanda de David Clarke, comissário do Condado de Milwaukee, e após discussões, mobilizei a Guarda Nacional do Wisconsin para que dê assistência às forças locais”, disse o governador, em um comunicado. Os militares só serão mobilizados caso a polícia considere necessário, explicou o prefeito de Milwaukee, Tom Barrett. Um manifestante foi baleado na madrugada de ontem, quando foram feitas 17 prisões, e Barrett fez um apelo aos chefes de família para que impeçam os filhos de se dirigirem ao local dos confrontos. “Se você ama seu filho, sua filha, seu neto, diga a eles que se mantenham distantes”, aconselhou. “A situação é muito instável.”
Sylville Smith, 23 anos, morto na noite de sábado, foi atingido pelos policiais com um tiro no peito e outro no braço. De acordo com os agentes, ele tinha extensa ficha criminal e teria tentado fugir a pé, portando uma arma semiautomática roubada, depois que o carro em que se deslocava foi interceptado. (CB)
Saiba mais...
Trump apresenta plano polêmico antiterror