Publicação: 01/06/2019 03:00
A China anunciou nesta sexta-feira a criação de uma lista negra de empresas estrangeiras “não confiáveis”, como resposta às medidas dos Estados Unidos contra a gigante chinesa Huawei, em plena escalada da guerra comercial entre as duas potências. A medida foi revelada um dia antes de Pequim começar a aplicar, a partir de 1º de junho, um aumento de tarifas a produtos americanos no valor de 60 bilhões de dólares.
O anúncio acontece depois de Washington incluir a gigante chinesa das telecomunicações Huawei em uma lista de empresas suspeitas, para as quais os grupos americanos não podem vender material tecnológico. A Huawei, que depende dos chips eletrônicos de fabricação americana para equipar seus smartphones, foi afetada e sua própria existência está em jogo, de acordo com analistas.
“As empresas, organizações e particulares estrangeiros que não respeitam as normas de mercado, que se afastam do espírito de um contrato, que impõem embargos, ou param de fornecer peças para empresas chinesas por motivos não comerciais e afetam gravemente seus interesses e direitos legítimos serão colocadas em uma lista de entidades não confiáveis”, afirmou o porta-voz do Ministério chinês do Comércio, Gao Feng.
A decisão da China de criar a própria “lista negra” parece destinada a pressionar empresas estrangeiras a prosseguirem com as relações comerciais com a Huawei. O grupo americano Google, cujo sistema operacional Android é vital para os smartphones da Huawei, está entre as empresas que anunciaram a intenção de cumprir a decisão do governo americano.
O governo dos Estados Unidos alega que a Huawei tem vínculos estreitos com o Partido Comunista Chinês e que é, de fato, um cavalo de Troia que serve aos interesses do serviço de Inteligência de Pequim. (AFP)
O anúncio acontece depois de Washington incluir a gigante chinesa das telecomunicações Huawei em uma lista de empresas suspeitas, para as quais os grupos americanos não podem vender material tecnológico. A Huawei, que depende dos chips eletrônicos de fabricação americana para equipar seus smartphones, foi afetada e sua própria existência está em jogo, de acordo com analistas.
“As empresas, organizações e particulares estrangeiros que não respeitam as normas de mercado, que se afastam do espírito de um contrato, que impõem embargos, ou param de fornecer peças para empresas chinesas por motivos não comerciais e afetam gravemente seus interesses e direitos legítimos serão colocadas em uma lista de entidades não confiáveis”, afirmou o porta-voz do Ministério chinês do Comércio, Gao Feng.
A decisão da China de criar a própria “lista negra” parece destinada a pressionar empresas estrangeiras a prosseguirem com as relações comerciais com a Huawei. O grupo americano Google, cujo sistema operacional Android é vital para os smartphones da Huawei, está entre as empresas que anunciaram a intenção de cumprir a decisão do governo americano.
O governo dos Estados Unidos alega que a Huawei tem vínculos estreitos com o Partido Comunista Chinês e que é, de fato, um cavalo de Troia que serve aos interesses do serviço de Inteligência de Pequim. (AFP)
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