Trump tarifa produto mexicano em 5%
Presidente alega que decisão serve para deter narcotráfico e imigração ilegal nos Estados Unidos
Publicação: 01/06/2019 03:00
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou nesta sexta-feira a pressão contra o México: após anunciar tarifas com o objetivo de deter a imigração ilegal, pediu ao vizinho do sul para “recuperar” o controle do país das mãos do narcotráfico. “O México deve recuperar seu país dos senhores da droga e dos cartéis. As tarifas têm a ver com deter as drogas, assim como os (imigrantes) ilegais!”, tuitou Trump.
Horas antes, o líder americano havia anunciado medidas tarifárias contra o México, numa manobra para deter o crescente número de migrantes ilegais que chegam à fronteira sul americana e após informar sobre um grupo recorde de mais de mil centro-americanos detidos no Texas nesta semana.
Na noite de quinta, Trump anunciou que a partir de 10 de junho os Estados Unidos vão impor tarifas de 5% a todos os produtos que entrarem no país vindos do México, um percentual que será ampliado gradualmente até um máximo de 25%, que será mantido “até que seja resolvido o problema da imigração ilegal”.
Não contente, o mandatário afirmou que "90% das drogas que chegam aos Estados Unidos" entram através da fronteira com o México, e afirmou que “80 mil pessoas morreram no ano passado” e 1 milhão “se viram arruinadas”. “O México tem se aproveitado dos Estados Unidos há décadas”, escreveu Trump no Twitter. “É hora de que finalmente façam o que deve ser feito!”.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, considerou nesta sexta-feira que a tensão gerada pelo anúncio de tarifas por parte EUA não vai interromper os passos para ratificar o acordo, garantindo que seu governo faz o possível para enfrentar a imigração ilegal.
O impacto das taxas seria devastador para o México, que envia 80% de suas exportações para os Estados Unidos. Mas López Obrador lembrou Trump que as tarifas também teriam um alto custo para os Estados Unidos, cujo maior parceiro comercial neste ano é o México, principalmente por conta da guerra comercial de Trump com a China.
Horas antes, o líder americano havia anunciado medidas tarifárias contra o México, numa manobra para deter o crescente número de migrantes ilegais que chegam à fronteira sul americana e após informar sobre um grupo recorde de mais de mil centro-americanos detidos no Texas nesta semana.
Na noite de quinta, Trump anunciou que a partir de 10 de junho os Estados Unidos vão impor tarifas de 5% a todos os produtos que entrarem no país vindos do México, um percentual que será ampliado gradualmente até um máximo de 25%, que será mantido “até que seja resolvido o problema da imigração ilegal”.
Não contente, o mandatário afirmou que "90% das drogas que chegam aos Estados Unidos" entram através da fronteira com o México, e afirmou que “80 mil pessoas morreram no ano passado” e 1 milhão “se viram arruinadas”. “O México tem se aproveitado dos Estados Unidos há décadas”, escreveu Trump no Twitter. “É hora de que finalmente façam o que deve ser feito!”.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, considerou nesta sexta-feira que a tensão gerada pelo anúncio de tarifas por parte EUA não vai interromper os passos para ratificar o acordo, garantindo que seu governo faz o possível para enfrentar a imigração ilegal.
O impacto das taxas seria devastador para o México, que envia 80% de suas exportações para os Estados Unidos. Mas López Obrador lembrou Trump que as tarifas também teriam um alto custo para os Estados Unidos, cujo maior parceiro comercial neste ano é o México, principalmente por conta da guerra comercial de Trump com a China.
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