Évora, um convite português à história Cidade do século 12 une casario secular a monumentos de origem romana e vestígios da ocupação moura na região centro-sul do país

Publicação: 03/06/2023 03:00

 (Foto: Divulgação)

 

 

As casas brancas, os telhados uniformes e os monumentos seculares. Assim é Évora, capital da região centro-sul de Portugal, no Alentejo. Escolhida para ser a capital da cultura europeia de 2027, ela tem o centro histórico como destaque. O Templo de Diana, um antigo santuário do período da ocupação romana, do século 1 depois de Cristo, é um dos principais monumentos da cidade.

Além da herança do Império Romano, Évora possui marcas da presença muçulmana e católica. Os sinais de diferentes épocas convivem próximos uns dos outros, o que faz dela uma cidade especial. Além do templo dedicado à Diana, destaca-se na cidade, com pouco mais de 50 mil habitantes, a Capela dos Ossos, com paredes decoradas com ossos humanos, a Sé de Évora, o Aqueduto Água de Prata e a Universidade Católica.

Entre os monumentos de origem católica está o Convento do Espinheiro, que, no passados, recebeu visitas ilustres, como as de reis de Portugal, da Dinastia de Avis. Dom João II chegou a mandar construir uma hospedaria no Convento, onde passou uma noite, e foi ali também que reuniu as Cortes em 1481. Outro nome da realeza a passar pelo espaço foi Dom João III.

Évora é única cidade portuguesa que integra a Rede de Cidades Europeias mais Antigas e, pela importância e boa preservação dos seus monumentos, recebeu o epíteto de Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da cidade foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco. A fundação da cidade data de 1166 e foi, durante o século 16, a residência de seis monarcas portugueses.