Tribunal de Haia: ordem de prisão contra Netanyahu
Além do primeiro ministro israelense, o TPI expediu mandados de prisão contra o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant e o líder do Hamas, Mohamed Deif
Publicação: 22/11/2024 03:00
O Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia emitiu, ontem, mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant e o líder do braço armado do Hamas, Mohamed Deif.
“A sala emitiu mandados de prisão contra dois indivíduos, Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos pelo menos entre 8 de outubro de 2023 e 20 de maio de 2024”, informou o TPI, acrescentando em outra declaração que também pediu a prisão de Deif, líder militar do movimento islamista palestino.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, reagiu imediatamente na rede X e afirmou que o TPI “perdeu toda a legitimidade”. “É um dia sombrio para [o TPI], que perdeu toda a legitimidade para existir e agir”, escreveu Saar.
O tribunal de Haia “comportou-se como um brinquedo político a serviço dos elementos mais extremistas, trabalhando para minar a segurança e a estabilidade no Oriente Médio”, acrescentou o ministro, para quem o Tribunal emitiu “ordens absurdas sem ter autoridade” contra Netanyahu e o ex-ministro Gallant.
Os mandados de prisão foram classificados como “secretos” para proteger testemunhas e garantir o desenvolvimento das investigações, declarou o tribunal.
REAÇÃO
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu à decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) ter emitido contra si um mandado de captura por crimes contra a humanidade e crimes de guerra na Faixa de Gaza. Netanyahu afirmou rejeitar com repugnância as ações absurdas e falsas, classificando a determinação da instância internacional como ‘antissemita’, defendendo que não há nada mais justo do que a guerra que Israel trava em Gaza. Os EUA também rejeitaram a decisão. (AFP)
“A sala emitiu mandados de prisão contra dois indivíduos, Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos pelo menos entre 8 de outubro de 2023 e 20 de maio de 2024”, informou o TPI, acrescentando em outra declaração que também pediu a prisão de Deif, líder militar do movimento islamista palestino.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, reagiu imediatamente na rede X e afirmou que o TPI “perdeu toda a legitimidade”. “É um dia sombrio para [o TPI], que perdeu toda a legitimidade para existir e agir”, escreveu Saar.
O tribunal de Haia “comportou-se como um brinquedo político a serviço dos elementos mais extremistas, trabalhando para minar a segurança e a estabilidade no Oriente Médio”, acrescentou o ministro, para quem o Tribunal emitiu “ordens absurdas sem ter autoridade” contra Netanyahu e o ex-ministro Gallant.
Os mandados de prisão foram classificados como “secretos” para proteger testemunhas e garantir o desenvolvimento das investigações, declarou o tribunal.
REAÇÃO
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu à decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) ter emitido contra si um mandado de captura por crimes contra a humanidade e crimes de guerra na Faixa de Gaza. Netanyahu afirmou rejeitar com repugnância as ações absurdas e falsas, classificando a determinação da instância internacional como ‘antissemita’, defendendo que não há nada mais justo do que a guerra que Israel trava em Gaza. Os EUA também rejeitaram a decisão. (AFP)