Começam negociações para 2ª fase do cessar-fogo
Trégua nos ataques entre o grupo Hamas e Israel entrou em vigor no dia 19 de janeiro deste ano e interrompeu 15 meses de combates na Faixa de Gaza
Publicação: 05/02/2025 03:00
Segundo declarou o porta-voz do Hamas, Abdul Latif al-Qanou, as conversações entre o grupo e Israel sobre a segunda fase do acordo de tréguas na Faixa de Gaza já tiveram início através dos representantes dos países mediadores. “Começaram os contatos e as negociações para a segunda fase”, afirmou Latif. Por sua vez, Israel anunciou que enviará uma delegação a Doha, no Catar, no final da semana para discutir o assunto.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se encontra em Washington, se reuniu na segunda-feira com altos funcionários norte-americanos para debater a questão da segunda fase do acordo de cessar-fogo.
Netanyahu também foi recebido ontem na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, num encontro para discutir a manutenção dos acordos de cessar-fogo no Oriente Médio, o compromisso de libertar os reféns e ainda viabilizar a garantia de que o Hamas não possa continuar a governar Gaza. Trump considerou, além disso, que a reconstrução do enclave palestino deve demorar entre 10 a 15 anos.
A trégua entre as duas partes entrou em vigor no dia 19 de janeiro e interrompeu 15 meses de combates na Faixa de Gaza. O acordo contempla uma primeira fase de tréguas de 42 dias, durante a qual deverão ser libertados 33 reféns em troca de centenas de palestinos detidos nas prisões israelenses. As conversações sobre a aplicação da segunda fase estavam previstas para começar no fim do 16º dia do cessar-fogo.
Na semana passada, em troca dos oito reféns entregues pelo Hamas, Israel libertou 110 palestinos, na terceira leva desde que entrou em vigor o cessar-fogo na Faixa de Gaza. A maior parte dos presos foi deixada na Cisjordânia ocupada, onde dados da Organização das Nações Unidas apontam que um em cada cinco palestinos já passou por uma prisão israelense.
A entrega dos detidos foi, num primeiro momento, suspensa pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que exigiu que a segurança de futuras libertações dos cativos em Gaza pudesse ser garantida.
Isso porque houve tumulto com centenas de militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, que chegaram em um comboio, enquanto milhares de pessoas se reuniam para assistir a entrega dos detidos. (AFP)
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se encontra em Washington, se reuniu na segunda-feira com altos funcionários norte-americanos para debater a questão da segunda fase do acordo de cessar-fogo.
Netanyahu também foi recebido ontem na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, num encontro para discutir a manutenção dos acordos de cessar-fogo no Oriente Médio, o compromisso de libertar os reféns e ainda viabilizar a garantia de que o Hamas não possa continuar a governar Gaza. Trump considerou, além disso, que a reconstrução do enclave palestino deve demorar entre 10 a 15 anos.
A trégua entre as duas partes entrou em vigor no dia 19 de janeiro e interrompeu 15 meses de combates na Faixa de Gaza. O acordo contempla uma primeira fase de tréguas de 42 dias, durante a qual deverão ser libertados 33 reféns em troca de centenas de palestinos detidos nas prisões israelenses. As conversações sobre a aplicação da segunda fase estavam previstas para começar no fim do 16º dia do cessar-fogo.
Na semana passada, em troca dos oito reféns entregues pelo Hamas, Israel libertou 110 palestinos, na terceira leva desde que entrou em vigor o cessar-fogo na Faixa de Gaza. A maior parte dos presos foi deixada na Cisjordânia ocupada, onde dados da Organização das Nações Unidas apontam que um em cada cinco palestinos já passou por uma prisão israelense.
A entrega dos detidos foi, num primeiro momento, suspensa pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que exigiu que a segurança de futuras libertações dos cativos em Gaza pudesse ser garantida.
Isso porque houve tumulto com centenas de militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, que chegaram em um comboio, enquanto milhares de pessoas se reuniam para assistir a entrega dos detidos. (AFP)