Publicação: 08/05/2025 03:00
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Vaticano não deu informações sobre os valores deste ano |
O Vaticano, sem fornecer detalhes, assume os custos das cerimônias, e o estado italiano se encarrega dos gastos com segurança. Em 2005, os funerais do papa João Paulo 2 e a eleição de seu sucessor, Bento 16, custaram 7 milhões de euros (R$ 45,5 milhões, na cotação atual) aos cofres do Vaticano, segundo um balanço publicado pela Santa Sé.
No entanto, o Vaticano não informa com a mesma transparência sobre suas contas todos os anos, embora se saiba que o déficit está aumentando. Após a renúncia de Bento 16 em 2013, a Santa Sé não detalhou quanto custou o conclave que levou à eleição de Francisco. Apenas informou que naquele ano teve um déficit de 24 milhões de euros (R$ 156 milhões).
Mas Gianni Alemanno, então prefeito de Roma, pediu ao estado que ajudasse o município e estimou em 4,5 milhões de euros (R$ 29,3 milhões) os gastos relacionados ao transporte e à segurança, tanto em Roma quanto no Vaticano.
A Santa Sé não forneceu informações sobre os custos do conclave iniciado ontem, e seu porta-voz, Matteo Bruni, limitou-se a lembrar que não haverá nenhum “patrocinador” publicitário. Para a ocasião, foram trazidos cardeais e seus assistentes de todas as partes do mundo, com direito a hospedagem, alimentação, serviço de lavanderia; além da preparação da Capela Sistina para o conclave e da Praça de São Pedro, tanto para o funeral de Francisco quanto para a futura proclamação do novo papa. Um conjunto de medidas que irá onerar ainda mais as finanças da Santa Sé. (Estadão Conteúdo)
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