Hélio Coutinho Filho
Advogado
heliocoutinhofilho@gmail.com
Publicação: 25/03/2014 03:00
Romain Gary nasceu em 1914 em Vilnius, capital da Lituânia, na época parte integrante do Império Russo. De origem judia tinha como nome de família Kacew, ao final tendo Gary como sucedâneo. Foi para a França onde estudou, naturalizou-se e ingressou no serviço militar na aviação.
Após a guerra (1939-1945) entrou para o serviço diplomático. Nomeado Cônsul Geral em São Francisco (USA), conheceu a famosa atriz Jean Seberg com quem contraiu núpcias em 1963, vindo a divorciar-se em 1972. Da união há um filho que vive em Lisboa.
Estava em Casablanca, no Marrocos, na aviação francesa quando tocado pelo apelo de 18 de junho de 1940 do General Charles De Gaulle resolveu ir para a Inglaterra. Com poloneses, tomou um navio chegando em Gibraltar em 3 de julho de 1940, de onde seguiu para Londres.
Era o navegador do bombardeiro pilotado por Arnaud Langer quando o avião foi atingido por baterias alemãs antiaéreas (Flak), ficando o piloto momentaneamente cego. Romain Gary conseguiu pilotar o avião, realizar o bombardeio e regressar a Inglaterra. Foi muito mais um escritor, um intelectual que qualquer outra coisa.
Em 1956 escreveu Les racines du ciel (As raízes do céu) ganhando o Prêmio Goncourt. Em 1963 escreve e publica La promesse de l’aube, editado no Brasil com o título de Promessa ao amanhacer, pela editora Marco Zero, atualmente esgotado. Em 1975 publica, com o pseudônimo de Emile Ajar, La vie devaient soi, editado no Brasil com o título Toda a vida pela frente, pela editora Rocco, também esgotado, ganhando pela segunda vez o Prêmio Goncourt. A editora Paz e Terra lançou de Romain Gary o título Luz-mulher, que pode ser encontrado na livraria Cultura.
Recebeu a Croix de la Libération, tornando-se Compagnon de la Libération. Posteriormente chegou a ser Commandeur de la Légion d’Honneur. Prefacia o livro Ciel de Sable de Claude Raoul-Duval, piloto de caça que também fora para Inglaterra, assim que a França caiu. O grande feito de Raoul-Duval foi, ao ter o seu avião abatido sobre a França, conseguido saltar de paraquedas, escapar dos alemães e logrado chegar à Espanha, regressando à Inglaterra e levando consigo dois pilotos norte-americanos. Romain Gary suicidou-se em 1980.
Após a guerra (1939-1945) entrou para o serviço diplomático. Nomeado Cônsul Geral em São Francisco (USA), conheceu a famosa atriz Jean Seberg com quem contraiu núpcias em 1963, vindo a divorciar-se em 1972. Da união há um filho que vive em Lisboa.
Estava em Casablanca, no Marrocos, na aviação francesa quando tocado pelo apelo de 18 de junho de 1940 do General Charles De Gaulle resolveu ir para a Inglaterra. Com poloneses, tomou um navio chegando em Gibraltar em 3 de julho de 1940, de onde seguiu para Londres.
Era o navegador do bombardeiro pilotado por Arnaud Langer quando o avião foi atingido por baterias alemãs antiaéreas (Flak), ficando o piloto momentaneamente cego. Romain Gary conseguiu pilotar o avião, realizar o bombardeio e regressar a Inglaterra. Foi muito mais um escritor, um intelectual que qualquer outra coisa.
Em 1956 escreveu Les racines du ciel (As raízes do céu) ganhando o Prêmio Goncourt. Em 1963 escreve e publica La promesse de l’aube, editado no Brasil com o título de Promessa ao amanhacer, pela editora Marco Zero, atualmente esgotado. Em 1975 publica, com o pseudônimo de Emile Ajar, La vie devaient soi, editado no Brasil com o título Toda a vida pela frente, pela editora Rocco, também esgotado, ganhando pela segunda vez o Prêmio Goncourt. A editora Paz e Terra lançou de Romain Gary o título Luz-mulher, que pode ser encontrado na livraria Cultura.
Recebeu a Croix de la Libération, tornando-se Compagnon de la Libération. Posteriormente chegou a ser Commandeur de la Légion d’Honneur. Prefacia o livro Ciel de Sable de Claude Raoul-Duval, piloto de caça que também fora para Inglaterra, assim que a França caiu. O grande feito de Raoul-Duval foi, ao ter o seu avião abatido sobre a França, conseguido saltar de paraquedas, escapar dos alemães e logrado chegar à Espanha, regressando à Inglaterra e levando consigo dois pilotos norte-americanos. Romain Gary suicidou-se em 1980.