Antônio Campos
Escritor
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Publicação: 10/08/2014 03:00
A mesa com o jornalista norte-americano Andrew Solomon, na Flip – Festival Literário Internacional de Paraty, emocionou o público.
É autor de O demônio do meio-dia, amplo estudo sobre depressão, escrito depois que ele próprio passou pela enfermidade. O psicanalista Contardo Calligaris, que aplaudiu de pé a apresentação de Andrew, disse sobre esse livro: “Se tivesse que descer na fossa de uma depressão e levar comigo apenas um livro, seria o de Solomon. Não sei se me ajudaria a encontrar uma cura, mas certamente, graças a ele, eu me sentiria menos sozinho”.
O jornalista defendeu que o contrário da depressão não é felicidade, mas a vitalidade. Ele é de opinião que o conhecimento sobre a doença é uma ótima arma para combatê-la e daí escreveu o livro O demônio do meio-dia, que foi traduzido para 24 idiomas.
Salomon também lançou neste ano no Brasil o livro Longe da árvore, em que investiga dez categorias de diversidade (crianças com condições como autismo, surdez, nanismo, síndrome de Down, entre outras), para compor um cenário de criação de filhos não ajustados às definições de “normalidade”.
Numa hábil reformulação da máxima de Tolstoi, Andrew Solomon afirma que “as famílias infelizes que rejeitam seus filhos diferentes têm muito em comum, ao passo que as felizes que se esforçam para aceitá-los são felizes de uma infinidade de maneiras”.
É uma análise inspiradora para a convivência com a diversidade no processo constante de renovação da vida. Vale a pena conferir esses dois livros, que foram amplamente premiados e que se tornaram best-sellers. Afinal, o conhecimento é uma ótima arma para enfrentar tais realidades.
É autor de O demônio do meio-dia, amplo estudo sobre depressão, escrito depois que ele próprio passou pela enfermidade. O psicanalista Contardo Calligaris, que aplaudiu de pé a apresentação de Andrew, disse sobre esse livro: “Se tivesse que descer na fossa de uma depressão e levar comigo apenas um livro, seria o de Solomon. Não sei se me ajudaria a encontrar uma cura, mas certamente, graças a ele, eu me sentiria menos sozinho”.
O jornalista defendeu que o contrário da depressão não é felicidade, mas a vitalidade. Ele é de opinião que o conhecimento sobre a doença é uma ótima arma para combatê-la e daí escreveu o livro O demônio do meio-dia, que foi traduzido para 24 idiomas.
Salomon também lançou neste ano no Brasil o livro Longe da árvore, em que investiga dez categorias de diversidade (crianças com condições como autismo, surdez, nanismo, síndrome de Down, entre outras), para compor um cenário de criação de filhos não ajustados às definições de “normalidade”.
Numa hábil reformulação da máxima de Tolstoi, Andrew Solomon afirma que “as famílias infelizes que rejeitam seus filhos diferentes têm muito em comum, ao passo que as felizes que se esforçam para aceitá-los são felizes de uma infinidade de maneiras”.
É uma análise inspiradora para a convivência com a diversidade no processo constante de renovação da vida. Vale a pena conferir esses dois livros, que foram amplamente premiados e que se tornaram best-sellers. Afinal, o conhecimento é uma ótima arma para enfrentar tais realidades.