Antônio Campos
Advogado e Escritor
camposad@camposadvogados.com.br
Publicação: 25/01/2015 03:00
A Academia Pernambucana de Letras estará completando no próximo dia 26, o seu 114º aniversário, sendo a terceira mais antiga do país.
A presidente Fátima Quintas, que tem realizado uma gestão atuante desde o seu primeiro mandato, num pequeno grande livro publicado recentemente: “Academia Pernambucana de Letras, História e Patrimônio”, enriquece a memória da APL, trazendo fatos novos, além de informações que deveriam ser levadas a uma geração de pernambucanos e recifenses que, infelizmente, não teve ainda acesso ao muito que se fez no passado e se realiza, hoje, na Casa de Carneiro Vilela.
Modelada, como as suas primeiras academias congêneres no Brasil, a Academia Francesa, a APL visa como objetivo fundamental a defesa dos valores literários de nosso Estado, que sempre teve um relevo digno de respeito em todo o país. Pernambuco, em muitas instâncias da criatividade literária, esteve na vanguarda.
Nossa APL, bem examinada nas suas origens, tem como uma das suas ações o desenvolvimento da cultura literária, velando pelo passado intelectual pernambucano, estimulando o seu estudo e lutando pela preservação das suas obras significativas.
Nesse sentido, a tradição da APL cada vez mais se firma, desde a sua fundação, reunindo na sua galeria de acadêmicos alguns vultos cimeiros, grandes mestres e escritores conhecidos além das nossas fronteiras.
O nosso Estado, ao longo de sua história, tem sido o berço de notáveis mestres no ofício da escrita literária, para citar apenas um gênero da cultura e do saber humanístico. Sabe-se que, na história da ABL, a fim de ilustrar apenas uma instituição de muitos saberes, o seu quadro de imortais registra a presença marcante de escritores nascidos aqui. A começar por Joaquim Nabuco, Dantas Barreto, José Isidoro Martins Junior, Antônio Carneiro Leão, Álvaro Lins, Múcio Leão, Olegário Mariano, Antônio Austregésilo Rodrigues de Lima, Oliveira Lima, Medeiros e Albuquerque, Manuel Bandeira, Austregésilo de Athayde, Barbosa Lima Sobrinho, João Cabral de Melo Neto, Marcos Vilaça, Mauro Mota, Evaldo Cabral de Mello. Mais recentemente, Geraldo de Holanda Cavalcanti, seu presidente reeleito por unanimidade.
A amizade, o companheirismo, a troca de ideias têm sido um elo fundamental da APL. Dou, na condição de acadêmico dessa instituição, esse testemunho. As suas atividades interagem hoje com a sociedade. Camadas significativas do meio social participam das palestras mensais, cursos, conferências, recitais e eventos outros de natureza cultural, com destaque para os saraus literários, que já se tornaram uma tradição. Como já são uma tradição, os seus prêmios literários contemplam anualmente escritores de diferentes gêneros, concedendo incentivos que objetivam cumprir a missão de estimular as manifestações culturais nos mais variados aspectos. Não resta dúvida de que a APL com os seus prêmios, sua Revista acadêmica e seu excelente suplemento “A Palavra”, tem procurado exprimir um esforço muito nobre de valorização da nossa cultura, um trabalho de sucessivas conquistas no cumprimento dos seus objetivos, reflexo do espírito e do gosto dos que dela participam e atuam no seu comando, nesse ofício do pensar e da criação literária.
A presidente Fátima Quintas, que tem realizado uma gestão atuante desde o seu primeiro mandato, num pequeno grande livro publicado recentemente: “Academia Pernambucana de Letras, História e Patrimônio”, enriquece a memória da APL, trazendo fatos novos, além de informações que deveriam ser levadas a uma geração de pernambucanos e recifenses que, infelizmente, não teve ainda acesso ao muito que se fez no passado e se realiza, hoje, na Casa de Carneiro Vilela.
Modelada, como as suas primeiras academias congêneres no Brasil, a Academia Francesa, a APL visa como objetivo fundamental a defesa dos valores literários de nosso Estado, que sempre teve um relevo digno de respeito em todo o país. Pernambuco, em muitas instâncias da criatividade literária, esteve na vanguarda.
Nossa APL, bem examinada nas suas origens, tem como uma das suas ações o desenvolvimento da cultura literária, velando pelo passado intelectual pernambucano, estimulando o seu estudo e lutando pela preservação das suas obras significativas.
Nesse sentido, a tradição da APL cada vez mais se firma, desde a sua fundação, reunindo na sua galeria de acadêmicos alguns vultos cimeiros, grandes mestres e escritores conhecidos além das nossas fronteiras.
O nosso Estado, ao longo de sua história, tem sido o berço de notáveis mestres no ofício da escrita literária, para citar apenas um gênero da cultura e do saber humanístico. Sabe-se que, na história da ABL, a fim de ilustrar apenas uma instituição de muitos saberes, o seu quadro de imortais registra a presença marcante de escritores nascidos aqui. A começar por Joaquim Nabuco, Dantas Barreto, José Isidoro Martins Junior, Antônio Carneiro Leão, Álvaro Lins, Múcio Leão, Olegário Mariano, Antônio Austregésilo Rodrigues de Lima, Oliveira Lima, Medeiros e Albuquerque, Manuel Bandeira, Austregésilo de Athayde, Barbosa Lima Sobrinho, João Cabral de Melo Neto, Marcos Vilaça, Mauro Mota, Evaldo Cabral de Mello. Mais recentemente, Geraldo de Holanda Cavalcanti, seu presidente reeleito por unanimidade.
A amizade, o companheirismo, a troca de ideias têm sido um elo fundamental da APL. Dou, na condição de acadêmico dessa instituição, esse testemunho. As suas atividades interagem hoje com a sociedade. Camadas significativas do meio social participam das palestras mensais, cursos, conferências, recitais e eventos outros de natureza cultural, com destaque para os saraus literários, que já se tornaram uma tradição. Como já são uma tradição, os seus prêmios literários contemplam anualmente escritores de diferentes gêneros, concedendo incentivos que objetivam cumprir a missão de estimular as manifestações culturais nos mais variados aspectos. Não resta dúvida de que a APL com os seus prêmios, sua Revista acadêmica e seu excelente suplemento “A Palavra”, tem procurado exprimir um esforço muito nobre de valorização da nossa cultura, um trabalho de sucessivas conquistas no cumprimento dos seus objetivos, reflexo do espírito e do gosto dos que dela participam e atuam no seu comando, nesse ofício do pensar e da criação literária.