João Alberto Martins Sobral
Jornalista
Publicação: 29/01/2021 03:00
Edifício Brennand: Vou começar estes artigos sobre obras e eventos que foram anunciados em Pernambuco, especialmente no Recife, e que nunca se realizaram, lembrando um sonho do saudoso Ricardo Brennand, mostrando seu lado visionário. Nos anos 80, ele fez uma pesquisa e descobriu que o edifício mais alto da América Latina, ficava na Venezuela. Era o Caracas Central Park, com 225 metros de altura e 59 andares. Decidiu que faria no Recife um ainda maior. Preparou o projeto para um terreno que tinha na Avenida Boa Viagem, mas esbarrou no limite de altura devido ao cone do Aeroporto dos Guararapes. Pesquisou outros locais, mas nenhum tinha localização que permitisse a comercialização dos 65 andares que o prédio teria. Atualmente muitos outros prédios na região, são mais altos, inclusive cinco em Balneário Camboriú. O mais alto agora é a Gran Torre de Santiago, com 302 metros e 62 andares. No local que foi projetado está o Brennand Plaza, um dos mais luxuosos da cidade, com 34 andares. Pouco depois, ele começou a construir outro presente para a cidade, que conseguiu realizar: o maravilhoso Instituto Ricardo Brennand.
Sarah Kubitschek: Unidade no Recife do mais famoso centro de reabilitação do país, fundado em Brasília em 1956, foi um projeto que envolveu muitos médicos, empresários e políticos, até o local chegou a ser anunciado, na Avenida Recife. Infelizmente, não se concretizou. Hoje, o Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, além de duas unidades em Brasília, tem filiais em Salvador, Fortaleza, São Luiz, Rio de Janeiro, Belém, Macapá e Belo Horizonte. Muitos pernambucanos vão fazer tratamentos neles.
Ponte no Pina: Quando foi secretário de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, entre 1997 e 1998, na administração Roberto Magalhães, José Múcio Monteiro trabalhou num projeto que teria dado uma cara nova à cidade. Seria uma ponte ligando Brasília Teimosa ao Centro do Recife, na bacia do Pina. Chegou a fazer estudos, mas a obra não saiu do papel.
Bonde Turístico: O maestro Cussy de Almeida, natalense que fez carreira no Recife, foi presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife nomeado pelo prefeito Joaquim Francisco. Ele criou um projeto que iria ressuscitar os bondes na nossa cidade. Seriam recuperados dois veículos antigos “Pernambuco Tramways”, para fazer o trajeto entre o Forte das Cinco Pontas e o Recife Antigo, aproveitando, inclusive, linhas de trem que existiam no roteiro. Voltado para o turismo, infelizmente não se viabilizou.
Roda Gigante: Quando fui a uma Bolsa de Turismo de Berlim, tive como companheiros de viagem, Felipe Carreras, então secretário de Turismo do Recife, e seu adjunto, o saudoso Camilo Simões. Circulando pelos corredores daquela que é a maior feira de turismo do mundo, passamos por um estande da empresa que tinha construído a “London Eye”, famosa roda-gigante de Londres, e tinha projetos em outras cidades do mundo. Os dois se entusiasmaram, pediram informações, pegaram material. Na volta, Camilo Simões, que na época tinha virado titular da pasta, com a ida de Carreras para o governo do estado, decidiu investir no projeto. Manteve vários contatos, trouxe técnicos ao Recife e um projeto esteve em destaque, que seria inaugurada durante a Copa do Mundo, na Rua da Aurora.
Mocotó: O Recife iria ganhar uma filial do Mocotó, o premiadíssimo restaurante de comida nordestina de São Paulo. Muito amigo do seu chef, Rodrigo Oliveira, Jane Suassuna o incentivou muito a vir para nossa cidade. Quando estive com ele, num festival gastronômico no “Oleiro” ele me revelou que faltou muito pouco para abrir uma casa no Recife e que era um sonho que espera realizar um dia.
Sarah Kubitschek: Unidade no Recife do mais famoso centro de reabilitação do país, fundado em Brasília em 1956, foi um projeto que envolveu muitos médicos, empresários e políticos, até o local chegou a ser anunciado, na Avenida Recife. Infelizmente, não se concretizou. Hoje, o Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, além de duas unidades em Brasília, tem filiais em Salvador, Fortaleza, São Luiz, Rio de Janeiro, Belém, Macapá e Belo Horizonte. Muitos pernambucanos vão fazer tratamentos neles.
Ponte no Pina: Quando foi secretário de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, entre 1997 e 1998, na administração Roberto Magalhães, José Múcio Monteiro trabalhou num projeto que teria dado uma cara nova à cidade. Seria uma ponte ligando Brasília Teimosa ao Centro do Recife, na bacia do Pina. Chegou a fazer estudos, mas a obra não saiu do papel.
Bonde Turístico: O maestro Cussy de Almeida, natalense que fez carreira no Recife, foi presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife nomeado pelo prefeito Joaquim Francisco. Ele criou um projeto que iria ressuscitar os bondes na nossa cidade. Seriam recuperados dois veículos antigos “Pernambuco Tramways”, para fazer o trajeto entre o Forte das Cinco Pontas e o Recife Antigo, aproveitando, inclusive, linhas de trem que existiam no roteiro. Voltado para o turismo, infelizmente não se viabilizou.
Roda Gigante: Quando fui a uma Bolsa de Turismo de Berlim, tive como companheiros de viagem, Felipe Carreras, então secretário de Turismo do Recife, e seu adjunto, o saudoso Camilo Simões. Circulando pelos corredores daquela que é a maior feira de turismo do mundo, passamos por um estande da empresa que tinha construído a “London Eye”, famosa roda-gigante de Londres, e tinha projetos em outras cidades do mundo. Os dois se entusiasmaram, pediram informações, pegaram material. Na volta, Camilo Simões, que na época tinha virado titular da pasta, com a ida de Carreras para o governo do estado, decidiu investir no projeto. Manteve vários contatos, trouxe técnicos ao Recife e um projeto esteve em destaque, que seria inaugurada durante a Copa do Mundo, na Rua da Aurora.
Mocotó: O Recife iria ganhar uma filial do Mocotó, o premiadíssimo restaurante de comida nordestina de São Paulo. Muito amigo do seu chef, Rodrigo Oliveira, Jane Suassuna o incentivou muito a vir para nossa cidade. Quando estive com ele, num festival gastronômico no “Oleiro” ele me revelou que faltou muito pouco para abrir uma casa no Recife e que era um sonho que espera realizar um dia.