Chico Carlos
Jornalista
Publicação: 12/12/2022 06:00
Eram 17 horas do dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon autografou uma cópia de Double Fantasy para o fã Mark Chapman antes de deixar o Dakota com Yoko para uma sessão de gravação no Record Plant Studios. Após a sessão, Lennon e Ono voltaram ao seu apartamento em Manhattan em uma limusine por volta das 22h50. Eles saíram do veículo e atravessaram a arcada do prédio quando Chapman atirou em Lennon quatro vezes pelas costas a curta distância. O artista e ex-integrante da banda Beatles foi levado às pressas em uma viatura policial para o pronto-socorro do Hospital Roosevelt, onde foi declarado morto na chegada, às 23 horas. O tempo parou por alguns momentos.
Assim se passaram 42 anos e uma legião de fãs lembra do aniversário da morte de John Lennon, um dos grandes mitos da música. Inesperado e trágico desaparecimento Logo após a notícia da morte do cantor e compositor, que correu o mundo, uma multidão se aglomerou em frente ao prédio em Nova Iorque (EUA), próximo do Central Park, em que ele morava, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo do artista foi cremado e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
A inveja, o ódio e a insânia jamais desacompanharam os célebres que se fizeram por qualquer motivo ou causa. Assim foi com Gandhi, Luther King, os Kennedy, entre outros.
Infelizmente, ele pagou o tributo de quem estava no centro da celebridade. Afastado da vida artística, assumiu o papel de “dono-de-casa” em tempo integral. No recolhimento, fazia pão e cuidava de seu filho Sean.
Os profetas, os estudantes nas ruas, as mulheres gritando por liberdade, as barbas patriarcais dos hippies, a liberação sexual, os conflitos entre pais e filhos, a escalada das drogas, a fome e a miséria social de mãos dadas, enfim, o apelo patético pela paz, bombardeando nossas mentes. Um filme que se repete nos dias de hoje. Lennon mesmo diria numa frase lapidar: “Parte de minha política e a de Yoko é não sermos levados à sério. Somos humoristas - o Gordo e o Magro. “Nós queremos ser os palhaços do mundo”.
O sopro da violência/ demência sequer respeita os palhaços. Ele anteviu, de certa forma, as quedas dos muros e das fronteiras como o hino musical Imagine. Pediu pelo desarmamento no momento certo e clamou pela paz ao mundo marcado por guerras, exclusões e desigualdades sociais. A ideia de Imagine era anárquica, ultrapassava os ideais utópicos. Nenhuma religião, nenhuma norma, homem natural, sem fronteiras os países. Todas as pessoas vivendo em paz. “Talvez me julguem um sonhador, mas eu não sou o único”. Desabafo, metáfora artística ou expressão de revolta?
Por exemplo: as músicas Imagine, Power To The People, Happy Xmas, Mother, Instant Karma. Mind Games, Woman, Just Like, Only People e Give Peace a Chance – formam, na verdade, um dos mosaicos mais líricos, contemporâneos e pungentes da inquietação que dominou a juventude.
“Tudo o que eu estou dizendo é Dê à Paz Uma Chance, e que não temos nenhuma resposta, nem o segredo de uma nova forma para a sociedade. Porque não tenho nem acredito que qualquer pessoa tenha” acentuou. John Lennon não desconfiou da rapidez e do radicalismo que o sonho terminou. Nem os homens sérios, tampouco palhaços são respeitados. Que vida louca!
Mas, belas mesmas eram as guitarras, o som novo, os jovens faquirizados na coreografia alucinante, as canções de paz, os gritos de protesto contra a guerra, a opressão, a pobreza, o sentido burguês da vida.
O ativista John Lennon permanece atual e vivo até mesmo para quem não o conheceu em vida. Suas obras inesquecíveis, bem como seu ativismo, seguem inspirando um grande número de pessoas mundo afora. Seguimos em frente na estrada de evolução, imaginando todas as pessoas vivendo a vida em paz… Quem sabe um dia a gente lá.
Assim se passaram 42 anos e uma legião de fãs lembra do aniversário da morte de John Lennon, um dos grandes mitos da música. Inesperado e trágico desaparecimento Logo após a notícia da morte do cantor e compositor, que correu o mundo, uma multidão se aglomerou em frente ao prédio em Nova Iorque (EUA), próximo do Central Park, em que ele morava, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo do artista foi cremado e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
A inveja, o ódio e a insânia jamais desacompanharam os célebres que se fizeram por qualquer motivo ou causa. Assim foi com Gandhi, Luther King, os Kennedy, entre outros.
Infelizmente, ele pagou o tributo de quem estava no centro da celebridade. Afastado da vida artística, assumiu o papel de “dono-de-casa” em tempo integral. No recolhimento, fazia pão e cuidava de seu filho Sean.
Os profetas, os estudantes nas ruas, as mulheres gritando por liberdade, as barbas patriarcais dos hippies, a liberação sexual, os conflitos entre pais e filhos, a escalada das drogas, a fome e a miséria social de mãos dadas, enfim, o apelo patético pela paz, bombardeando nossas mentes. Um filme que se repete nos dias de hoje. Lennon mesmo diria numa frase lapidar: “Parte de minha política e a de Yoko é não sermos levados à sério. Somos humoristas - o Gordo e o Magro. “Nós queremos ser os palhaços do mundo”.
O sopro da violência/ demência sequer respeita os palhaços. Ele anteviu, de certa forma, as quedas dos muros e das fronteiras como o hino musical Imagine. Pediu pelo desarmamento no momento certo e clamou pela paz ao mundo marcado por guerras, exclusões e desigualdades sociais. A ideia de Imagine era anárquica, ultrapassava os ideais utópicos. Nenhuma religião, nenhuma norma, homem natural, sem fronteiras os países. Todas as pessoas vivendo em paz. “Talvez me julguem um sonhador, mas eu não sou o único”. Desabafo, metáfora artística ou expressão de revolta?
Por exemplo: as músicas Imagine, Power To The People, Happy Xmas, Mother, Instant Karma. Mind Games, Woman, Just Like, Only People e Give Peace a Chance – formam, na verdade, um dos mosaicos mais líricos, contemporâneos e pungentes da inquietação que dominou a juventude.
“Tudo o que eu estou dizendo é Dê à Paz Uma Chance, e que não temos nenhuma resposta, nem o segredo de uma nova forma para a sociedade. Porque não tenho nem acredito que qualquer pessoa tenha” acentuou. John Lennon não desconfiou da rapidez e do radicalismo que o sonho terminou. Nem os homens sérios, tampouco palhaços são respeitados. Que vida louca!
Mas, belas mesmas eram as guitarras, o som novo, os jovens faquirizados na coreografia alucinante, as canções de paz, os gritos de protesto contra a guerra, a opressão, a pobreza, o sentido burguês da vida.
O ativista John Lennon permanece atual e vivo até mesmo para quem não o conheceu em vida. Suas obras inesquecíveis, bem como seu ativismo, seguem inspirando um grande número de pessoas mundo afora. Seguimos em frente na estrada de evolução, imaginando todas as pessoas vivendo a vida em paz… Quem sabe um dia a gente lá.