Domingos Ricca
Sócio-diretor da Ricca Associados e PhD em Administração de Empresas
Publicação: 13/11/2024 03:00
A Empresa Familiar existe e sempre existirá, tanto no Brasil quanto no mundo. Ela é uma importante impulsionadora da economia, e uma das grandes alavancas na geração de emprego e renda. Estima-se que 85% dos negócios no Brasil sejam compreendidos por empresas de natureza familiar e de tamanhos diversos. Este modelo de negócio pode estar representado pelas pequenas e médias empresas, ou ainda pelas grandes corporações multinacionais.
Em qualquer lugar do mundo, inclusive no nosso país, a empresa familiar corresponde a maioria esmagadora de negócios, e sua relevância se concentra de forma preponderante, nas localidades onde está instalada. Isso se dá, principalmente, porque os negócios de família muitas vezes estão referendados por sobrenomes, que estabelecem a relação entre as empresas e as famílias que as controlam.
As estatísticas que respaldam a longevidade das organizações de natureza familiar também são impactantes. De cada 100 empresas familiares, somente 30 sobrevivem à segunda geração, e 5 chegam ao final da terceira geração. Isso reflete os problemas de gestão, e inúmeros conflitos entre parentes que são comuns nas empresas familiares.
A gestão de empresas familiares é um dos fatores mais determinantes para sua longevidade e sucesso. Ao contrário de empresas convencionais, essas organizações operam em um ambiente único, onde as relações pessoais se mesclam com os objetivos de negócio. Uma gestão eficaz consegue aproveitar essa característica para fortalecer a estrutura organizacional, inovar, e preparar uma empresa para desafios futuros. No entanto, ela também enfrenta obstáculos específicos, como a falta de um planejamento sucessório e a ausência de boas práticas de governança corporativa.
Muitos desafios em empresas familiares surgem da falta de governança estruturada. Processos devem ser otimizados, e indicadores precisam respaldar a tomada de decisões. Além disso, é fundamental que as lideranças possuam as competências necessárias para levar a empresa para as próximas gerações, de forma saudável e com crescimento sustentável.
Normalmente, a cada mudança de geração, o número de sócios aumenta, pois as famílias crescem em progressão geométrica.
A máxima “herdeiro hoje, sócio amanhã” é absolutamente verdadeira. A cada mudança de geração, o número de pessoas que deverão receber Distribuição de Lucros aumentará. Se a empresa não crescer, em faturamento, em tamanho ou das duas formas, não haverá recursos suficientes para serem distribuídos a todos os sócios.
Portanto, o papel da gestão em empresas familiares é crucial para sua sobrevivência e prosperidade. A implementação de uma governança estruturada, a profissionalização dos cargos, um planejamento sucessório bem definido, e o estímulo à inovação são estratégias que ajudam a contornar os desafios típicos desse modelo de negócios. Esses esforços gerenciais não apenas garantem a competitividade da empresa, mas também preservam seu legado familiar, permitindo que o negócio seja transmitido com sucesso para as próximas gerações.
Em qualquer lugar do mundo, inclusive no nosso país, a empresa familiar corresponde a maioria esmagadora de negócios, e sua relevância se concentra de forma preponderante, nas localidades onde está instalada. Isso se dá, principalmente, porque os negócios de família muitas vezes estão referendados por sobrenomes, que estabelecem a relação entre as empresas e as famílias que as controlam.
As estatísticas que respaldam a longevidade das organizações de natureza familiar também são impactantes. De cada 100 empresas familiares, somente 30 sobrevivem à segunda geração, e 5 chegam ao final da terceira geração. Isso reflete os problemas de gestão, e inúmeros conflitos entre parentes que são comuns nas empresas familiares.
A gestão de empresas familiares é um dos fatores mais determinantes para sua longevidade e sucesso. Ao contrário de empresas convencionais, essas organizações operam em um ambiente único, onde as relações pessoais se mesclam com os objetivos de negócio. Uma gestão eficaz consegue aproveitar essa característica para fortalecer a estrutura organizacional, inovar, e preparar uma empresa para desafios futuros. No entanto, ela também enfrenta obstáculos específicos, como a falta de um planejamento sucessório e a ausência de boas práticas de governança corporativa.
Muitos desafios em empresas familiares surgem da falta de governança estruturada. Processos devem ser otimizados, e indicadores precisam respaldar a tomada de decisões. Além disso, é fundamental que as lideranças possuam as competências necessárias para levar a empresa para as próximas gerações, de forma saudável e com crescimento sustentável.
Normalmente, a cada mudança de geração, o número de sócios aumenta, pois as famílias crescem em progressão geométrica.
A máxima “herdeiro hoje, sócio amanhã” é absolutamente verdadeira. A cada mudança de geração, o número de pessoas que deverão receber Distribuição de Lucros aumentará. Se a empresa não crescer, em faturamento, em tamanho ou das duas formas, não haverá recursos suficientes para serem distribuídos a todos os sócios.
Portanto, o papel da gestão em empresas familiares é crucial para sua sobrevivência e prosperidade. A implementação de uma governança estruturada, a profissionalização dos cargos, um planejamento sucessório bem definido, e o estímulo à inovação são estratégias que ajudam a contornar os desafios típicos desse modelo de negócios. Esses esforços gerenciais não apenas garantem a competitividade da empresa, mas também preservam seu legado familiar, permitindo que o negócio seja transmitido com sucesso para as próximas gerações.