Felipe Valença
Diretor-presidente da Copergás
Publicação: 14/11/2024 03:00
A busca por uma matriz energética mais limpa e eficiente tem sido uma prioridade para o Brasil, e o gás natural se apresenta como um aliado estratégico nesse caminho. Recentemente, o seminário “Gás Natural para uma Transição Energética Sustentável e Igualitária”, realizado no Recife, destacou o papel crucial desse combustível no processo de descarbonização da economia e na promoção de uma energia acessível e competitiva.
O gás natural possui características que o tornam fundamental para a transição energética: menor emissão de gases de efeito estufa em comparação com outras fontes fósseis, disponibilidade em abundância e capacidade de complementar fontes renováveis, como a energia solar e eólica, que ainda sofrem com intermitência. No contexto de Pernambuco, onde a Copergás tem um papel protagonista, o gás natural vem se consolidando como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável. A interiorização da rede de distribuição, defendida pela governadora Raquel Lyra, é um exemplo prático de como essa infraestrutura pode impulsionar a economia local ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade.
O Polo Gesseiro do Araripe, no Sertão pernambucano, é uma demonstração clara desse potencial. A substituição da lenha pelo gás natural na produção de gesso, uma antiga demanda do setor, já está em andamento com a primeira indústria abastecida. Isso não só preserva os recursos naturais da região como também torna o produto mais competitivo no mercado nacional e internacional. Esse é apenas um dos exemplos de como o gás natural pode ser um indutor de desenvolvimento regional e um atrativo para novos negócios.
Contudo, para que possamos explorar todo o potencial desse recurso, é necessário enfrentar desafios. Um dos mais críticos é a ampliação da malha de transporte, que não acompanhou o aumento expressivo no número de consumidores nos últimos anos. Como alertado durante o seminário, essa é uma questão que precisa de solução urgente para garantir que a demanda crescente seja atendida sem entraves.
Além disso, iniciativas como o Gas Release, que estimulam a competitividade no setor, devem ser ampliadas. Países como Itália e Espanha já mostraram que é possível criar um ambiente de mercado mais dinâmico e acessível, permitindo que consumidores migrem entre distribuidores de forma simples e sem penalidades. O Brasil precisa seguir por esse caminho para que o gás natural possa atingir seu máximo potencial como vetor de desenvolvimento.
Outro ponto que merece destaque é a colaboração entre as agências reguladoras, o setor privado e o governo para garantir a implementação de políticas públicas eficientes. A ARPE, aqui em Pernambuco, tem se mostrado disposta a fornecer os instrumentos regulatórios necessários para acelerar a transição energética, e é essa parceria que permitirá que o setor de gás natural continue a crescer de forma sustentável.
O gás natural é uma peça chave na construção de uma matriz energética mais limpa e eficiente no Brasil. Em Pernambuco, a Copergás está comprometida em promover esse desenvolvimento, sempre com foco na sustentabilidade e na competitividade. A expansão da nossa infraestrutura, o apoio às indústrias locais e a colaboração com outras fontes renováveis são os pilares que vão garantir uma transição energética bem-sucedida para o nosso Estado e para o país.
O gás natural possui características que o tornam fundamental para a transição energética: menor emissão de gases de efeito estufa em comparação com outras fontes fósseis, disponibilidade em abundância e capacidade de complementar fontes renováveis, como a energia solar e eólica, que ainda sofrem com intermitência. No contexto de Pernambuco, onde a Copergás tem um papel protagonista, o gás natural vem se consolidando como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável. A interiorização da rede de distribuição, defendida pela governadora Raquel Lyra, é um exemplo prático de como essa infraestrutura pode impulsionar a economia local ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade.
O Polo Gesseiro do Araripe, no Sertão pernambucano, é uma demonstração clara desse potencial. A substituição da lenha pelo gás natural na produção de gesso, uma antiga demanda do setor, já está em andamento com a primeira indústria abastecida. Isso não só preserva os recursos naturais da região como também torna o produto mais competitivo no mercado nacional e internacional. Esse é apenas um dos exemplos de como o gás natural pode ser um indutor de desenvolvimento regional e um atrativo para novos negócios.
Contudo, para que possamos explorar todo o potencial desse recurso, é necessário enfrentar desafios. Um dos mais críticos é a ampliação da malha de transporte, que não acompanhou o aumento expressivo no número de consumidores nos últimos anos. Como alertado durante o seminário, essa é uma questão que precisa de solução urgente para garantir que a demanda crescente seja atendida sem entraves.
Além disso, iniciativas como o Gas Release, que estimulam a competitividade no setor, devem ser ampliadas. Países como Itália e Espanha já mostraram que é possível criar um ambiente de mercado mais dinâmico e acessível, permitindo que consumidores migrem entre distribuidores de forma simples e sem penalidades. O Brasil precisa seguir por esse caminho para que o gás natural possa atingir seu máximo potencial como vetor de desenvolvimento.
Outro ponto que merece destaque é a colaboração entre as agências reguladoras, o setor privado e o governo para garantir a implementação de políticas públicas eficientes. A ARPE, aqui em Pernambuco, tem se mostrado disposta a fornecer os instrumentos regulatórios necessários para acelerar a transição energética, e é essa parceria que permitirá que o setor de gás natural continue a crescer de forma sustentável.
O gás natural é uma peça chave na construção de uma matriz energética mais limpa e eficiente no Brasil. Em Pernambuco, a Copergás está comprometida em promover esse desenvolvimento, sempre com foco na sustentabilidade e na competitividade. A expansão da nossa infraestrutura, o apoio às indústrias locais e a colaboração com outras fontes renováveis são os pilares que vão garantir uma transição energética bem-sucedida para o nosso Estado e para o país.