Carlos Carvalho
Advogado
Publicação: 02/01/2025 06:00
Um dos melhores programas da TV Cultura que tive a oportunidade de assistir. Alberto Dines era o apresentador, com uma apaixonante demonstração de equilíbrio e busca da verdade. Quem sabe o humanismo entranhado seja a resposta.
Ou seria a busca pelo confronto de ideias que dava o tom do afinado programa?
Dizem os historiadores que Pôncio Pilatos teria impregnado a questão, na busca do que é a verdade. Para alguns, o que ele disse não era uma pergunta, era uma frustração numa afirmação, um desabafo. Teria ele dito “o que é a verdade! ou o que é a verdade?”, ao tempo em que estava de fato desistindo de um debate inútil.
Há momentos em que o cansaço alcança aqueles que devem decidir, isso é uma verdade.
Assim passamos discutindo política nas mais diversas rodas, os dogmas, igrejas e credos, perfilando comportamentos éticos, as vezes, futebol (das coisa sem importância a mais importante).
Quem criou a regra e por qual razão? O objetivo era a busca da verdade. O programa era propositivo e de ideias, nada de debate raso, chulo nem achismo e orelhada, “lacração” nem pensar. O melhor é ter bons debatedores de ideias opostas. Como disse Juca Kifouri, que sendo torcedor do Corinthians, aplaudia Pelé, quando ele brilhava em campo, o que rendeu para ele, em certa ocasião um cascudo. Um artista em plenitude.
Falar sobre todo e qualquer fato, parece merecer prudência e conhecimento histórico da questão. Que dilema doloroso nos dias de sempre e de hoje das mídias.
O vizinho que até pouco tempo estava sendo cortejado, lança uma pedra, chama nosso representante de assessor dos USA e adverte que não se brinca com ele. “Mais um palhaço no seu carnaval...” de horrores. Cadê o Observatório?
Parece esquecer que até pouco tempo tinha um relacionamento gentil e afável com a nossa atual corte. Certo mesmo sempre esteve Augusto dos Anjos: “Apedreja essa mão vil que te afaga.”
Isso ensina que não se deve e nem se pode adular ditadura, nem de direita e nem de esquerda, se é que ditadura tem lado e viés político.
Ainda estamos numa democracia ou plutocracia, graças a Deus e ao Tio Sam que, mandou um representante, antes das últimas eleições, passar o recado que não apoiaria nenhum movimento por aqui.
Gostaria do programa hoje, que saudade. Como faz falta o bom debate e procura da verdade. O último que assisti foi travado entre Ives Gandra e Torquato Jardim transmitido pela CNN Brasil. Ives sustentou a intervenção pelo art. 142 da CF - Forças Armadas, Torquato pela democracia, moralidade e impessoalidade, os últimos como normas jurídicas em aberto (constitucionais), não há hipótese no sistema jurídico brasileiro de descumprimento de ordem judicial, o art. 142 é um anacronismo, criação de uma guarda pretoriana.
Seja quem lhe agradar, tenho que foi em alto nível, apontando cada qual sua visão e fico por aqui. A história andou a risco no 8 de janeiro e a risco estamos todos, pois o crime organizado vem dominando tudo, levando o Brasil para o caos. Os braços de estivador do Estado são fortes, porém, lentos e o adversário vem sendo ágil.
Ou seria a busca pelo confronto de ideias que dava o tom do afinado programa?
Dizem os historiadores que Pôncio Pilatos teria impregnado a questão, na busca do que é a verdade. Para alguns, o que ele disse não era uma pergunta, era uma frustração numa afirmação, um desabafo. Teria ele dito “o que é a verdade! ou o que é a verdade?”, ao tempo em que estava de fato desistindo de um debate inútil.
Há momentos em que o cansaço alcança aqueles que devem decidir, isso é uma verdade.
Assim passamos discutindo política nas mais diversas rodas, os dogmas, igrejas e credos, perfilando comportamentos éticos, as vezes, futebol (das coisa sem importância a mais importante).
Quem criou a regra e por qual razão? O objetivo era a busca da verdade. O programa era propositivo e de ideias, nada de debate raso, chulo nem achismo e orelhada, “lacração” nem pensar. O melhor é ter bons debatedores de ideias opostas. Como disse Juca Kifouri, que sendo torcedor do Corinthians, aplaudia Pelé, quando ele brilhava em campo, o que rendeu para ele, em certa ocasião um cascudo. Um artista em plenitude.
Falar sobre todo e qualquer fato, parece merecer prudência e conhecimento histórico da questão. Que dilema doloroso nos dias de sempre e de hoje das mídias.
O vizinho que até pouco tempo estava sendo cortejado, lança uma pedra, chama nosso representante de assessor dos USA e adverte que não se brinca com ele. “Mais um palhaço no seu carnaval...” de horrores. Cadê o Observatório?
Parece esquecer que até pouco tempo tinha um relacionamento gentil e afável com a nossa atual corte. Certo mesmo sempre esteve Augusto dos Anjos: “Apedreja essa mão vil que te afaga.”
Isso ensina que não se deve e nem se pode adular ditadura, nem de direita e nem de esquerda, se é que ditadura tem lado e viés político.
Ainda estamos numa democracia ou plutocracia, graças a Deus e ao Tio Sam que, mandou um representante, antes das últimas eleições, passar o recado que não apoiaria nenhum movimento por aqui.
Gostaria do programa hoje, que saudade. Como faz falta o bom debate e procura da verdade. O último que assisti foi travado entre Ives Gandra e Torquato Jardim transmitido pela CNN Brasil. Ives sustentou a intervenção pelo art. 142 da CF - Forças Armadas, Torquato pela democracia, moralidade e impessoalidade, os últimos como normas jurídicas em aberto (constitucionais), não há hipótese no sistema jurídico brasileiro de descumprimento de ordem judicial, o art. 142 é um anacronismo, criação de uma guarda pretoriana.
Seja quem lhe agradar, tenho que foi em alto nível, apontando cada qual sua visão e fico por aqui. A história andou a risco no 8 de janeiro e a risco estamos todos, pois o crime organizado vem dominando tudo, levando o Brasil para o caos. Os braços de estivador do Estado são fortes, porém, lentos e o adversário vem sendo ágil.