Marcus Prado
Jornalista
Publicação: 01/04/2025 03:00
O poeta e escritor Mauro Mota dizia que há natureza quase humana em certas ruelas, esquinas, travessas, ruas e becos do Recife e Olinda. Lugares que se multiplicaram no meio das construções, nasceram do nada, meio destrambelhados. São estreitos, com pouco mais de dois metros de largura, assim deve ser o beco que se preza. São quase todos centenários no repertório urbanístico, cada um com a sua história, sua febre de carências, seu folclore, alguns com encantamento, quase todos deixaram de ser becos, viraram “Ruas” com novas denominações “oficiais”, mas nunca perderam o sabor da tradição, o ar bucólico, a sua simplicidade. A poesia se debruça nas paredes e janelas de cada beco, na comunhão dos costumes, sonhos, desejos, alegrias, quimeras, devaneios e tristezas. Neles, o segredo é secreto, todo mundo sabe e ninguém conta. Um beco nasce quando é construída uma rua estreita, curta e escura, que pode ou não ter saída. Haveria explicação melhor? Fico com o velho Newton conhecido matemático, físico, astrônomo, teólogo e autor inglês. Ele preferia não indagar (nem explicar) as causas e as coisas, o que o situa decididamente ao lado dos filósofos britânicos chamados de empiristas. Há certos becos, que os vi, de causas tão diversas e difusas como as luzes da aurora boreal. Quem nasce no beco é como passarinho criado na gaiola, tem asa mas não voa.
Nas minhas caminhadas fotográficas pelas ruas de Olinda e Recife, tive a sorte de fotografar muitos becos: Beco Tuyuti (Recife), Beco do Marisco (Recife), Beco do Cachorro Doido (Recife), Beco da Vacaria (Recife), Beco da Mulher Cocha (Olinda), Beco do Macaco que Assobia (Recife), Beco do Bestalhão (Recife), Beco do Pavão (Olinda), Beco do Caixão (Olinda), Beco do Cachorro (Olinda), Beco da Macaíba (Olinda), Beco do Veado (Recife), Beco da Pitombeira (Olinda), Beco do Marroquim (Recife), Beco dos Anjos (Olinda), Beco do Corno Besta (Recife), Beco de Dona Lia (Recife), Beco do Mijo (Recife), Beco da Veia (Recife), Beco da Facada (Recife), Beco da Bica (Olinda), Beco das Vassouras (Olinda) Beco do Abismo (Olinda), Beco do Sarapatel (Recife), Beco da Bomba (Recife), Beco da Panela (Recife), Beco da Penha (Recife), Beco do Peixe Frito (Recife), Beco do Beijo (Olinda), Beco dos Enfeitiçados (Olinda), Beco da Viúva Virgem (Recife), Beco dos Calafrios (Recife), Beco da Catraia (Olinda), Beco do Catimbó (Recife), Beco do Sacolejo da Veia (Olinda), Beco do Passa Perna (Recife), Beco das Crioulas (Recife), Beco das Miudinhas (Recife), Beco das Torres (Recife), Beco do Escuro (Recife), Beco do Corno Velho (Recife), Beco da Mãe-Bia (Recife), Beco da Roda de Capoeira (Recife), Beco do Acarajé (Recife), Beco da Bosta (Recife), Beco de Seu Malaquias (Recife), Beco do Divino Espírito Santo (Recife), Beco da Bela Vista (Recife), Beco do Chiado (Olinda), Beco do Rato Podre (Recife), Beco da Caridade (Olinda), Beco do Corno Cocho (Recife), Beco do Canal da Garapeira (Recife), Beco do Espinhaço da Gata (Recife), Beco do Capão Redondo (Olinda), Beco do Ilê Obá (Recife), Beco da Gaia (Olinda), Beco dos Ferreiros (Recife), Beco do Tambiá (Recife), Beco do Ferro-velho (Recife), Beco das Almas (Olinda), Beco do Fragoso (Recife), Beco do Sirigado (Recife), Beco do Esparadrapo (Recife), Beco da Mulher sem Queixo (Recife), Beco do Passa-quatro (Recife), (Continua).
Nas minhas caminhadas fotográficas pelas ruas de Olinda e Recife, tive a sorte de fotografar muitos becos: Beco Tuyuti (Recife), Beco do Marisco (Recife), Beco do Cachorro Doido (Recife), Beco da Vacaria (Recife), Beco da Mulher Cocha (Olinda), Beco do Macaco que Assobia (Recife), Beco do Bestalhão (Recife), Beco do Pavão (Olinda), Beco do Caixão (Olinda), Beco do Cachorro (Olinda), Beco da Macaíba (Olinda), Beco do Veado (Recife), Beco da Pitombeira (Olinda), Beco do Marroquim (Recife), Beco dos Anjos (Olinda), Beco do Corno Besta (Recife), Beco de Dona Lia (Recife), Beco do Mijo (Recife), Beco da Veia (Recife), Beco da Facada (Recife), Beco da Bica (Olinda), Beco das Vassouras (Olinda) Beco do Abismo (Olinda), Beco do Sarapatel (Recife), Beco da Bomba (Recife), Beco da Panela (Recife), Beco da Penha (Recife), Beco do Peixe Frito (Recife), Beco do Beijo (Olinda), Beco dos Enfeitiçados (Olinda), Beco da Viúva Virgem (Recife), Beco dos Calafrios (Recife), Beco da Catraia (Olinda), Beco do Catimbó (Recife), Beco do Sacolejo da Veia (Olinda), Beco do Passa Perna (Recife), Beco das Crioulas (Recife), Beco das Miudinhas (Recife), Beco das Torres (Recife), Beco do Escuro (Recife), Beco do Corno Velho (Recife), Beco da Mãe-Bia (Recife), Beco da Roda de Capoeira (Recife), Beco do Acarajé (Recife), Beco da Bosta (Recife), Beco de Seu Malaquias (Recife), Beco do Divino Espírito Santo (Recife), Beco da Bela Vista (Recife), Beco do Chiado (Olinda), Beco do Rato Podre (Recife), Beco da Caridade (Olinda), Beco do Corno Cocho (Recife), Beco do Canal da Garapeira (Recife), Beco do Espinhaço da Gata (Recife), Beco do Capão Redondo (Olinda), Beco do Ilê Obá (Recife), Beco da Gaia (Olinda), Beco dos Ferreiros (Recife), Beco do Tambiá (Recife), Beco do Ferro-velho (Recife), Beco das Almas (Olinda), Beco do Fragoso (Recife), Beco do Sirigado (Recife), Beco do Esparadrapo (Recife), Beco da Mulher sem Queixo (Recife), Beco do Passa-quatro (Recife), (Continua).