Everton de Oliveira
Diretor do Instituto Água Sustentável
Publicação: 27/05/2025 03:00
As mudanças climáticas estão deixando de ser uma preocupação distante para se tornar uma realidade urgente em nossas cidades, na economia e no nosso dia a dia. Secas, enchentes, ondas de calor e perda de biodiversidade estão diretamente ligadas à emissão desenfreada dos gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono, conhecido como CO2.
Mas, afinal, o que significa “falar de carbono”? Trata-se de entender como nossas atividades — industriais, agrícolas, de transporte ou até o simples ato de consumir energia — lançam CO2 na atmosfera. Esse gás se acumula e agrava o efeito estufa, aquecendo o planeta. A boa notícia é que temos caminhos para enfrentar isso, e eles podem ser agrupados em três estratégias fundamentais: não emissão, sequestro e compensação de carbono.
Não emitir carbono significa evitar que ele chegue à atmosfera, adotando energia limpa, mudando processos produtivos, utilizando materiais sustentáveis e aprimorando a eficiência energética. É a melhor solução, mas nem sempre é possível eliminar tudo.
Quando não dá para evitar, entra o sequestro de carbono, que é capturar o CO2 já existente na atmosfera ou mesmo antes que ele seja lançado. A natureza faz isso muito bem por meio das florestas, dos oceanos e dos manguezais. E também existem tecnologias que podem ajudar nesse processo, como o sequestro e armazenamento em depósitos geológicos profundos.
Por fim, existe a compensação, quando uma empresa ou pessoa financia projetos que removem ou evitam emissões em outros lugares, equilibrando seu próprio impacto.
Falar de carbono também é falar de neutralidade — quando se zera o saldo entre o que se emite e o que se remove — e de Net Zero, que vai além, priorizando antes a redução máxima das emissões para só então compensar o que for inevitável.
O desafio é grande, mas é também uma enorme oportunidade para a economia, para a inovação e para a construção de um futuro mais sustentável. É por isso que, hoje (27) e amanhã (28), o Instituto Água Sustentável realiza no Recife um encontro inédito para discutir esses caminhos e fortalecer o compromisso com um desenvolvimento que respeite o meio ambiente e as futuras gerações.
Mas, afinal, o que significa “falar de carbono”? Trata-se de entender como nossas atividades — industriais, agrícolas, de transporte ou até o simples ato de consumir energia — lançam CO2 na atmosfera. Esse gás se acumula e agrava o efeito estufa, aquecendo o planeta. A boa notícia é que temos caminhos para enfrentar isso, e eles podem ser agrupados em três estratégias fundamentais: não emissão, sequestro e compensação de carbono.
Não emitir carbono significa evitar que ele chegue à atmosfera, adotando energia limpa, mudando processos produtivos, utilizando materiais sustentáveis e aprimorando a eficiência energética. É a melhor solução, mas nem sempre é possível eliminar tudo.
Quando não dá para evitar, entra o sequestro de carbono, que é capturar o CO2 já existente na atmosfera ou mesmo antes que ele seja lançado. A natureza faz isso muito bem por meio das florestas, dos oceanos e dos manguezais. E também existem tecnologias que podem ajudar nesse processo, como o sequestro e armazenamento em depósitos geológicos profundos.
Por fim, existe a compensação, quando uma empresa ou pessoa financia projetos que removem ou evitam emissões em outros lugares, equilibrando seu próprio impacto.
Falar de carbono também é falar de neutralidade — quando se zera o saldo entre o que se emite e o que se remove — e de Net Zero, que vai além, priorizando antes a redução máxima das emissões para só então compensar o que for inevitável.
O desafio é grande, mas é também uma enorme oportunidade para a economia, para a inovação e para a construção de um futuro mais sustentável. É por isso que, hoje (27) e amanhã (28), o Instituto Água Sustentável realiza no Recife um encontro inédito para discutir esses caminhos e fortalecer o compromisso com um desenvolvimento que respeite o meio ambiente e as futuras gerações.